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O presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ari Graça, diz que não há motivo para pânico no cenário do vôlei feminino nacional, apesar da extinção do time profissional do Finasa/Osasco, anunciada na noite de segunda-feira. Ele lamentou a decisão do banco Bradesco, controlador da Finasa, mas afirmou ver com naturalidade o fim de um projeto de patrocínio que durava mais de uma década.

"É uma pena que uma equipe tradicional como o Finasa/Osasco deixe de ter um time de ponta, mas só temos a agradecer a um patrocinador que participou por tantos da Superliga. É natural que um patrocinador entenda que encerrou um ciclo, isso é um fato que se repete há 20 anos", afirmou o dirigente, em nota publicada no site da CBV. "Não é preciso pânico, a Superliga vai continuar, outras equipes vão aparecer e as atletas com certeza serão recolocadas.

Segundo o texto, outros patrocinadores estão negociando para participar da próxima edição da Superliga, e mudanças nas regras que vêm sendo defendidas por especialistas, com alterações no sistema de ranqueamento, que evita a formação de supertimes, devem ser discutidas pelos próprios clubes. "A Superliga é uma competição independente, as decisões são tomadas pelos clubes. A CBV não tem poder de voto, apenas de veto", declarou Graça.

Como "boa novidade", Ari destacou a renovação do patrocínio da agência de viagens CVC, que vai arcar com todos os custos de transportes e hospedagem para os jogos. "Isso vai desonerar os clubes", afirmou Ari.

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