A Fórmula 1 enfrenta sua maior crise em 40 anos e deve agir rapidamente para cortar gastos ainda mais, disse Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), nesta quinta-feira.
"É de longe a maior (crise) desde que eu me envolvi nos anos 60", ele disse a repórteres quando perguntado se a situação se comparava com a crise do petróleo dos anos 70.
A montadora japonesa Honda se retirou da competição devido à crise financeira global e sua escuderia ainda está à venda.
Mosley se disse preocupado que a situação se deteriore ainda mais.
"Para 2010 nós queremos ver os orçamentos (das equipes) mais baixos, ao ponto de que o dinheiro do FOM (lucros com as transmissões e prêmios) mais patrocínios equalize o custo de se competir", afirmou.
"As equipes, como eu sei, concordam com os princípios mas elas não querem fazer isso rapidamente. Eu acho que nós temos que fazer isso rapidamente".
Mosley disse que a modalidade, com escuderias como a Honda gastando cerca de 300 milhões de dólares no ano passado, se tornou insustentável há algum tempo.
"Havia uma bolha da Fórmula 1 que rivalizava com qualquer bolha de crédito ou imobiliária ou tecnológica e há certa relutância em se reconhecer isso", ele disse.
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