Presidente do Atlético explica o que saiu errado até agora

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As eliminações do Paranaense e da Copa do Brasil, ambas para equipes de pequeno porte mostraram que o planejamento do Atlético para 2006 não saiu como o esperado no primeiro semestre. Após o empate por 0 a 0 contra o Volta Redonda, o técnico Givanildo de Oliveira afirmou que precisa de reforços para o Brasileirão.

No entanto, a diretoria não vai confirmar nenhuma contratação até que tudo esteja definido. De acordo com o presidente do Conselho Gestor, João Augusto Fleury da Rocha, o Atlético vive um momento ruim, com a seqüência de maus resultados, mas isso é passageiro.

Quanto às contratações, que a torcida tanto pediu após a eliminação da Copa do Brasil, o dirigente foi evasivo. "Essa é uma questão interna que estamos resolvendo e quando tivermos novidade vamos comunica-la por meio da nossa assessoria de imprensa", declarou Fleury.

Ao ser perguntado se esse "afastamento" da imprensa, deixando os torcedores com poucas notícias sobre o time, prejudica a equipe, Fleury foi direto. "Não adianta divulgar para a imprensa os jogadores que estamos negociando. Isso é uma situação sigilosa, onde as duas partes tentam chegar a um acordo e não tem porque falar antes de concretizada a contratação. O nosso estilo não é trabalhar com especulações", definiu o presidente.

No entanto, Fleury confirma que o pensamento é melhorar o elenco. "Penso nisto desde o dia que assumi o Atlético, quero melhorar o Atlético, quero que ganhe sempre com ou sem reforços de jogadores. O torcedor tem o direito de ficar ansioso e aflito, mas a característica da diretoria é ter tranqüilidade e racionalidade para trabalhar".

Sobre o tão apregoado "planejamento" o presidente explicou o que aconteceu até agora. "Tínhamos uma intenção de trabalho que não saiu como o esperado. A nossa proposta do início do ano não foi cumprida, porque uma peça fundamental saiu do clube. Mas o Atlético não vai morrer por isso e não vai deixar de ser grande".

Fleury explicou que Matthäus não era apenas um técnico no Atlético, mas uma engrenagem para implantar uma nova filosofia no clube. "Com a saída dele ficamos impossibilitados de continuar o planejado", resumiu o dirigente.

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