Após a classificação para a final da Copa Libertadores da América, com a vitória por 2 a 0 sobre o Libertad, o presidente do Internacional, Fernando Carvalho, que antes do primeiro gol, marcado por Alex, estava muito nervoso, deu início ao clima de provocações para o jogo decisivo, contra o São Paulo.

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– Nós vamos para as finais com a gana de sempre. Esse time tem garra e alma colorada. E demonstrou isso hoje. Dividimos todas e chegamos juntos em todas as bolas. O São Paulo não perde por esperar – declarou Carvalho à Rádio Gaúcha.

O presidente colorado elogiou e agradeceu o técnico Muricy Ramalho, treinador do Inter em 2005 e atualmente dirigindo a equipe do Morumbi. Mas ressaltou que a amizade entre os dois vai ser interrompida temporariamente no momento em que o árbitro apitar o inicio do primeiro jogo decisivo.

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– O Muricy é um dos melhores treinadores do país. Ele foi fundamental para a gente chegar neste estágio. Foi ele que conseguiu conosco essa classificação para a Libertadores. Mas agora ele vai sentir a força do carvão de pedra – brincou.

Carvalho aproveitou para exalar o trabalho a longo prazo desenvolvido pela sua administração. Ao comentar toda a trajetória feita pelo Inter para voltar a uma decisão da Libertadores 26 anos depois, o dirigente se lembrou de um derrota ocorrida em 2005 contra o Boca Juniors.

– Cada ano a gente cresce mais. Ano passado nós disputamos uma Copa Sul-Americana que serviu de aprendizado. Quando perdemos pro Boca lá em Buenos Aires por 4 a 1, meu discurso foi de que aquilo iria servir de lição. E serviu – avaliou.

A primeira partida será no Morumbi, na próxima quarta-feira, e a grande final acontecerá no dia 16 de agosto, no Beira-Rio. Em 2005, o São Paulo superou o Atlético-PR e, por coincidência, a primeira partida da final foi disputada no estádio Beira-Rio, pois a Conmebol não permitiu aos paranaenses utilizar a Arena da Baixada.

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