O caso do "gol inexistente" no jogo entre o Nacional e Rio Branco, neste final de semana, ainda vai gerar muita polêmica. O presidente do Nacional Atlético Clube, José Danilson de Oliveira, declarou nesta terça-feira que o clube não entrará na justiça caso a ação prejudique alguém.
De acordo com Oliveira, o clube ainda espera a apresentação das súmulas do jogo. "Nós estamos agindo com muita cautela e não queremos prejudicar ninguém. Vamos aguardar para ver o que o Ito (Ito Dari Ranov) escreveu na súmula para decidir quais serão as providências a serem tomadas".
O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Bortolo Escorssim, afirmou que o fato do trio de arbitragem ter admitido o erro publicamente vai atenuar uma possível punição. "Com certeza. Mas acho, particularmente, que deve ser aberto um processo administrativo para analisar o caso. As imagens do jogo já estão em nosso poder e só estamos esperando a súmula que deve ser entregue na noite desta terça", disse.
O presidente do Nacional acredita que não houve má fé do árbitro. "Acho que eles não tiveram a intenção de prejudicar o nosso time. Foi um erro de fato do bandeirinha, mas o árbitro também estava mal posicionado. Acho que isso não vai dar em nada, já que duvido que invertam o resultado", afirmou.
Escorssim afirma que o processo só será aberto caso o Nacional queira. "Houve um erro crucial que determinou o resultado da partida. Porém, cabe ao Nacional reclamar o direito de pedir a realização de uma nova partida". O presidente do TJD achou um outro culpado nessa história. "O jogador (Rodrigo, do Rio Branco) teve uma postura errada, já que saiu comemorando o gol e induziu o árbitro ao erro. Ele também pode acabar indiciado num possível processo".
Para concluir, o presidente do clube parece desanimado e afirma: "Se esse erro for determinante para o rebaixamento do nosso clube, nós iremos para a segunda divisão e vamos voltar para elite no campo, na bola".
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