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Chinaglia quer fugir do tema mensalão. | Wilson Dias/ABR
Chinaglia quer fugir do tema mensalão.| Foto: Wilson Dias/ABR

As chaves do jogo

1 - Dilúvio

Cerca de 30 minutos antes do início da partida uma chuva intensa alagou o gramado. O jogo mais parecia um pólo aquático durante todo primeiro tempo.

2 - Trégua

A chuva parou pouco antes do intervalo e no segundo tempo a partida mudou totalmente. A bola começou a rolar e saíram algumas jogadas.

3 - Expulsão

O Coritiba vencia por 2 a 1 e tinha o controle da partida até os 30 do segundo tempo. Marcos Mendes agarrou o adversário pelo calção e foi expulso. Com um a mais, o Nacional empatou.

Parece várzea

A precariedade do estádio Erick George propiciou cenas curiosas no jogo de ontem. Além dos 673 pagantes nas acanhadas arquibancadas, dezenas de pessoas se acotovelaram sobre árvores e lajes para acompanhar a partida. O dilúvio que castigou Rolândia durante todo o primeiro tempo alagou no estacionamento da praça de esportes, deixando alguns carros com água até a metade das rodas.

Pela primeira vez em 2007 o presidente Giovani Gionédis não passou longe dos jornalistas em um jogo do Coritiba. Ontem, antes e depois do empate por 2 a 2 contra o Nacional, em Rolândia, o dirigente deu entrevistas sobre o momento do clube.

O principal mandatário coxa-branca não chegou a confirmar os boatos de que teria cobrado da comissão técnica (inclusive dentro do vestiário, após a derrota para o Cianorte) a escalação dos pratas da casa na vaga de recém-contratados que não vinham aprovando.

Entretanto, as declarações de Gionédis mostram que essa era a vontade dele. Coincidência ou não, o presidente foi atendido pelo técnico Guilherme Macuglia, que usou oito jogadores vindos da base diante do NAC.

"Essa é a hora de testar esses jogadores jovens. Temos de ver como se saem diante de Cianorte, Nacional e Roma para ver se têm condições de enfrentar São Caetano, Santa Cruz e outros times da Série B", compara.

Mesmo que esteja entusiasmado com o desempenho dos jovens que mostraram qualidade, Gioné-dis admite que será preciso muito mais do que isso para conseguir o grande objetivo do ano: voltar à Primeira Divisão.

De acordo com ele, os "reforços de primeira linha" estão chegando desde o início da temporada e virão em número ainda maior de acordo com a necessidade.

"Temos o Caíco (meia), o Edmílson (atacante) e o Juliano (meia) que ainda não estão disponíveis. Agora chega também o Rui (lateral-direito). São jogadores de outro nível que vão deixar o time equilibrado junto com os garotos", avalia ele, se referindo ao camisa 2 que deve chegar hoje para realizar exames médicos.

A diretoria já anunciou que ainda corre atrás de um lateral-esquerdo e de um meia, que também seriam jogadores de peso, para os próximos dias. Dois nomes para a camisa 6 contatados pela cúpula do Alto da Glória seriam Lúcio (do Palmeiras) e Triguinho (do São Caetano).

No laboratório em que a primeira fase do Estadual se transformou, resta saber se vai haver fôlego para os 16 jogadores já contratados se manterem no elenco ou gás ao time para seguir na competição.

"Já temos bem definidos alguns jogadores que não devem continuar", revela Gionédis, deixando claro que dispensas estão por vir durante essa semana.

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