Em cerimônia com a presença de 50 atletas que participaram dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei de Incentivo ao Esporte. Em seu discurso, Lula ressaltou a importância do esporte e enfatizou que pretende fazer do Brasil uma referência esportiva.

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- Há sempre um argumento contra tudo o que se faça. Demos uma demonstração ao mundo de que o Brasil não pode e não quer mais ser tratado como um país colonizado – diz Lula.

O presidente afirmou durante o evento que a organização do Pan não abriu mãos da qualidade e que instalações comprovam o sucesso da competição esportiva. E ainda reafirmou a intenção de colocar o Brasil ao ranking de potência esportiva.

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- Era preciso mostrar ao mundo que o Brasil se transformará, nas próximas décadas, em uma potência olímpica. Que justificativa se pode dar a um país com quase 190 milhões de habitantes não supere Cuba, um país com 12 milhões de habitantes? Cuba fez uma opção por uma coisa sagrada, como saúde e educação, que estão ligados ao esporte, e colheu resultados. Aqui nós nunca colocamos o esporte como uma política séria. Sempre nos colocamos à mercê dos heróis que surgem do anonimato. Adhemar, João do Pulo... até que surgiram os profissionais do vôlei.

O presidente diz ainda que dá valor ao esporte amador e diz que o futebol já tem apoio suficiente.

- O jogador de futebol não precisa ser muito bom, basta fazer um gol que já tem gente de olho e até patrocinador - diz Lula

Quanto a possibilidade de sediar uma olimpíada, o presidente está entusiasmado com o fato, mas que a briga será grande

- Vamos disputar com gente grande. Nós temos um campeonato difícil. Normalmente eles nos olham como países de terceiro mundo. Nós já começamos perdendo. O compromisso que eu quero assumir com o esporte brasileiro é que, mesmo com a agenda internacional lotada, podem me ter como caixeiro-viajante para convencer os países a apoiar o Brasil nessa empreitada.

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