A mais polêmica medida do período de transição no Coritiba será revista. A pedido do Conselho Deliberativo, o novo G9 alviverde, empossado nesta segunda-feira, vai reavaliar o aumento do plano de sócios Eternamente Coxa, definido antes de o clube ser rebaixado à Série B. A resposta será dada antes de serem emitidos os boletos de pagamento para fevereiro e, se for o caso, haverá um desconto para repor o acréscimo cobrado em janeiro.
A mensalidade subiu de 17,4% (sociais) a 31,6% (arquibancada) e provocou protestos da torcida, que teria de pegar mais para ver o time menos vezes em seu estádio o STJD ordenou a perda de 30 mandos de campo e a interdição do Couto Pereira pela selvageria ocorrida no término do Brasileiro, decisão que o Coxa aguarda o julgamento de recurso. Ainda assim, o discurso durante a posse era de manutenção do reajuste.
"Foi uma decisão tomada, os boletos já foram expedidos, estão de posse do torcedor, temos certeza que ele irá compreender. Ele nunca nos faltou em entusiasmo e recursos para manter o time que ele quer em campo", explicou o presidente reeleito Jair Cirino, resumindo posição que foi revista após a primeira reunião do Deliberativo em 2010.
O plano compreende três tipos de associação. Do setor de arquibancada, a mensalidade saltou de R$ 38 para R$ 50. Para a reta Mauá, de R$ 55 para R$ 70. E nas cadeiras superiores, de R$ 115 para R$ 135. Valores pagos para ter acesso a todas as partidas do time a no Alto da Glória.Valores à parte, é certo que haverá uma mudança na gestão do plano. O Alviverde não irá renovar o contrato com a empresa Novo Traço, que consumia 38% da arrecadação em outras palavras, a cada dez coritibanos, quatro eram "sócios" da empresa. Ainda restam três meses de compromisso.
"Vamos instituir um novo plano em condições mais favoráveis. Já foi um avanço o Eternamente Coxa, pois há alguns anos nós tínhamos cerca de 3 mil sócios e chegamos a perto de 16 a 17 mil. Queremos aprimorar", diz Cirino. Atualmente, o Coxa tem cerca de 13 mil associados pagantes.
Sobre a situação financeira da instituição, outro ponto que gerava curiosidade, nada concreto. "Nós sabemos que as dificuldades de ordem material serão imensas. Só em relação a televisão a queda é de 50%. É preciso criar novos recursos, capazes de manter um time dentro da expectativa da torcida", argumentou o presidente reeleito.
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