Fique de olho - Serginho Catarinense (Operário)
Artilheiro do Operário no campeonato com cinco gols, o meia Serginho Catarinense é a principal arma do Fantasma no duelo regional contra o Iraty. Armador de boa técnica e chute preciso, traz muito perigo em bolas paradas, tendo trazido muitos pontos importantes para o time de Vila Oficinas.
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É o número de jogos que o Coritiba está invicto na capital paranaense. A última derrota foi na 29ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2009 diante do Grêmio Barueri, no dia 10 de outubro do ano passado. De cá para lá foram nove vitórias e três empates em partidas na capital paranaense.
Memória
Há 77 anos, Iraty e Operário duelaram pela primeira vez em competições estaduais de Primeira Divisão. Era o Paranaense de 1932, com fase final jogada em 1933. O Azulão vinha credenciado pelo título da Liga Sul e o Fantasma pelo título da Liga de Ponta Grossa. Um empate por 3 a 3 em Ponta Grossa e uma vitória em Irati por 3 a 1 nos dias 5 e 12 de março de 1933, respectivamente, credenciaram o Fantasma a seguir em frente e ficar com o vice-campeonato em torneio vencido pelo Palestra, que deu origem ao Paraná.
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Bate-Bola
Rudi, goleiro do Paranavaí.
Pelo segundo ano seguido você começou o campeonato no banco e assumiu a titularidade do ACP. O que aconteceu?
Ano passado eu comecei a jogar somente nas finais, quando ganhei a posição do Danilo [jogou o Paranaense pelo Operário]. Neste ano, depois da derrota para o Corinthians [4 a 1 em Curitiba], a comissão técnica mudou o goleiro. Eu vinha treinando bem e passei a jogar desde então. Meu primeiro jogo foi uma vitória sobre o Operário.
Você já teve passagem por vários outros clubes do interior do Paraná. Como foi isso?
Eu estou com 27 anos e aqui no Paraná passei pelo Operário, pelo Iguaçu, pelo Umuarama, pela Platinense e estou no segundo ano seguido no ACP. Eu sou de São José dos Pinhais e cheguei a treinar um ou dois meses no Paraná Clube, mas não tive espaço, pois era a época que tinha o Flávio, o Darci, o Bader e o Júlio César. Aí, o Ari Marques, que coordenava a base do Paraná, gostou do meu trabalho e me indicou para o Operário. Joguei lá em 2004 e quase subimos em 2005. Dali, o Ricardo Pinto, que era o treinador, me levou para o Marcílio Dias.
Como é a disputa com o Vilson?
A gente é amigo. Dentro de campo, cada um trabalha e atua por si.
Por que você usa a camisa 12?
O número da camisa é minha escolha. Eu comecei o campeonato com a 12 e optei ficar com ela em respeito ao que o Vilson já demonstrou pelo clube ao ser vice em 2003. Também teve que, no começo do ano, o roupeiro pediu o que a gente queria para fazer a camisa e eu passei que uso manga comprida e escolhi as cores, que são diferentes da do Vilson, que usa camisa de manga curta.