Fique de olho - Serginho Catarinense (Operário)
O meia, camisa 10 do Fantasma, é o maestro da equipe dos Campos Gerais e principal nome do time que encara o Tricolor em busca da vaga na Quarta Divisão do Brasileiro. Pode ser a última partida dele com a camisa alvinegra. Com 5 gols no Estadual, o meia é especulado na Chapecoense-SC, que disputará a Série C nacional.
Zero
É o número de vitórias do Corinthians-PR na segunda fase do Estadual. Vice-campeão paranaense em 2009, ainda sob a alcunha de J. Malucelli, o time do Parque Barigui definitivamente não emplacou como apêndice do Timão, mesmo com bandeira de São Paulo e todo o mais que envolve o verdadeiro Corinthians.
Memória
Depois de 19 anos, a cidade de Ponta Grossa poderá ver jogos do Operário em um Brasileiro, caso o time se classifique para a Série D. A última vez foi 1991, quando o Fantasma acabou na 29ª posição entre 64 equipes. Mas a participação mais marcante aconteceu um ano antes. Em 1990, o Fantasma quase chegou à elite brasileira, ficando com o 5º lugar na Série B. Na fase semifinal, disputou vaga com Atlético, Criciúma e Catuense-BA, em um quadrangular. Ficou um ponto atrás do Furacão, mesmo vencendo em casa por 2 a 1.
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Bate-bola
Gilberto Pereira, técnico do Iraty.
O Iraty assegurou uma vaga na Série D e tem grandes chances de chegar à Copa do Brasil, metas que você havia traçado. É uma volta por cima depois daquela passagem relâmpago pelo Coritiba?
É, sim, uma autoafirmação. Eu posso e tenho capacidade. É uma satisfação pessoal mostrar que tenho mercado, como já mostrei no Nacional, no Londrina... E tem outra coisa: o Iraty me deu condições de trabalho. Agora é dar sequência na minha carreira.
Existem muitas críticas da torcida atleticana sobre a possibilidade do time reserva enfrentar vocês, especialmente pelo parentesco entre os presidentes. Como você vê isso?
Eu penso que o Atlético é um time profissional. Olhando pelo lado do Leandro (Niehues), eu acho que ele tem razão. Ele chegou agora e está tentando trabalhar o time dele. Daqui pra frente , é o projeto de cada equipe. Nós já jogamos contra o Atlético e ganhamos e não falamos nada de presidente. E outra: ele tem um elenco grande e está escolhendo. E eu que estou sem seis jogadores, contundidos? É o Atlético, na Arena... vai jogar um Alex Mineiro, um Tartá, grandes jogadores. Acho que isso pode ser um trabalho futuro, sem nada extracampo. Mas a gente sabe que quando tem gente da mesma família em times diferentes no campeonato isso é falado. Com certeza não vou ter vida fácil. Eu respeito o trabalho dos outros e tenho que me preocupar com o meu time. Eu até preferia que fosse o time titular...
Você tem mostrado resultados. O que falta para dirigir um grande time?
Aqui no Paraná nós somos analisados de uma forma muito grosseira. Talvez a gente tenha de sair e mostrar em outros estados. Mas é questão de acreditarem, darem apoio, porque com certeza tem bons profissionais aqui. Veja como é para o carioca, para o paulista, o gaucho. Eles são fiéis demais a sua terra. Merecíamos talvez uma atenção melhor. Somos cobrados para caramba e nos dão muito pouco.
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