Fique de olho
Domingos (Portuguesa) (foto)Após quase dez dias de muitos acertos, desmentidos e quilômetros rodados, o zagueiro Domingos, ex-Santos, finalmente definiu o seu destino. Na semana passada, ele chegou a ser anunciado como reforço do Fortaleza, foi até a capital cearense, mas não acertou com o clube. Dias depois, esteve perto de transferir-se ao São Caetano. No fim, acabou indo para a Lusa por empréstimo. A transferência serviu para reatar a relação entre os dois clubes, abalada pela ida do meia Edno da Lusa para o Corinthians.
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52 mil pagantes
O Vasco teve no seu último jogo no Maracanã, sábado, contra o Guarani. Se repetir a dose como visitante, amanhã, diante do Duque de Caxias, elevará a média de público do time suburbano de 262 para cerca de 4.100 pagantes. Assim, o Duque deixaria a lanterna em presença e passaria à 12ª colocação superando inclusive o Paraná.
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Memória
Um empate em 2006 (0 a 0) e uma derrota em 2007 (2 a 1) foram os dois últimos resultados do Paraná contra o Figueirense em Curitiba. O duelo anterior a esses traz lembranças bem mais agradáveis aos paranistas. No dia 9 de julho de 2005, no Pinheirão, o Tricolor venceu por 3 a 0, gols de Thiago Neves, André Dias e Neto. O jogo também ficou marcado pelos dois primeiros pênaltis desperdiçados pelo atacante Renaldo. Ambos foram defendidos por Édson Bastos, hoje goleiro do Coritiba.
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Bate-bola
Judas Tadeu, presidente do ABC.
Qual o peso do clássico com o América-RN para o ABC seguir na Série B?
É um peso pesado. É o maior clássico do nosso futebol, um dos maiores do Nordeste. Temos de iniciar a arrancada neste jogo, depois ganhar do Atlético-GO e sair dessa zona de rebaixamento.
O clube fez uma parceria em que vai dar celulares para quem comprar o pacote de ingressos dos quatro próximos jogos. A torcida terá papel decisivo nessa arrancada?
A motivação da torcida já é grande naturalmente e estamos fazendo essa ação para trazer mais gente ao estádio, vamos ver. Temos uma das melhores campanhas do returno (três vitórias, um empate e duas derrotas) e receberemos a visita do Wallyson, ídolo do clube e que estará de folga aí no Atlético. Ele fará uma manhã de autógrafos e verá o jogo.
Como está funcionando a operação de venda da parte do Wallyson que pertence ao ABC para arrecadar dinheiro?
Ele pertence ao Atlético, mas o ABC tem 10% do valor de uma futura venda. Como não houve acordo para negociação dele, dividimos a nossa parte em 500 cotas de R$ 1 mil. Quando o Wallyson for vendido, o ABC repassa a parte de cada um corrigida. Foi uma ideia feliz, de retorno muito bom entre os nossos conselheiros. Já vendemos 100 cotas.
O Atlético autorizou essa operação?
Nesse caso não precisei de autorização. Depois que vender, de qualquer maneira o Atlético precisa repassar os 10% ao ABC.
O clube está com dificuldade para manter os salários em dia?
Temos um mês e meio atrasado, cerca de R$ 500 mil. Tenho certeza de que com esses jogos contra América-RN e Atlético-GO arrecadaremos o suficiente para pôr o pagamento em dia. Estamos em dificuldade pois perdemos um patrocínio de R$ 58 mil por mês, alto para os padrões locais, e não conseguimos repor. Quando subimos para a Série B, em 2007, o custo para manter o time foi muito alto.
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