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Veja os jogos da primeira rodada do Paranaense |
Veja os jogos da primeira rodada do Paranaense| Foto:

Fique de olho - Bruno Iotti (Iraty)

Um dos poucos jogadores a se destacar no expressinho paranista das primeiras rodadas do Paranaense de 2008, o meia está de volta ao estado. Até ano passado Bruno esteve no futebol grego. Agora, terá a responsabilidade de armar as jogadas do Iraty.

173 dias

É o tempo entre o último jogo do Operário em casa pela Divisão de Acesso (27/7, contra a Portuguesa Londrinense), e a estreia no Paranaense, amanhã, contra o Cascavel. Mesmo com quase seis meses para arrumar o gramado do Germano Krüger, o Fantasma não conseguiu reformar o piso a tempo. Assim, terá de jogar no Ecoestádio Janguito Malucelli.

Memória

Há sete anos, o Coritiba também abriu sua caminhada no Paranaense contra um time de Prudentópolis. Ao invés do Serrano, o adversário era o Prudentópolis. No dia 26 de janeiro de 2003, o Coxa atropelou o Prude, por 7 a 1, gols de Marcelo (2), Edu Sales, Tcheco (2), Lima e Roberto Brum. Foi o primeiro passo para o título invicto do Alviverde naquele ano.

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Bate-bola

Marcelo Lipatin, atacante do Corinthians-PR

Como encara o retorno ao Brasil após três anos em Portugal?

Com bastante ânimo e entusiasmo. Temos vários objetivos na Copa do Brasil e no Paranaense. Também é bom estar de volta perto dos amigos e da família.

A possibilidade de voltar para a sua cidade pesou?

Pesou. Tenho três filhas, a mais velha mexicana, a mais nova portuguesa. Chega um momento em que você precisa pensar mais na educação dos filhos, em criar raízes.

Como o Corinthians Paranaense entrou na história?

Mesmo nunca tendo jogado pelo clube, ali é minha casa. Conheço o clube desde 1996, quando ainda era Malu­­trom. Tenho muitos amigos lá, o Mauro Madureira, o Nenê, o Paulo Roberto, o presidente. Amigos como o Rodrigo Batata e o Tcheco jogaram ali. A pos­­sibilidade de jogar pelo Corinthians surgiu naturalmente.

Com 33 anos, você se vê em condições de ampliar a lista de jogadores com mais de 30 anos fazendo sucesso no país?

Acho bom que a ideia de que jogador mais velho não serve está saindo da mente das pessoas. O jogador dessa idade sempre tem muito a apresentar. Mesmo que não dê retorno em lucro, dá resultado em campo.

O que a experiência fora do país te trouxe de ganho como pessoa?

Quase não joguei no Brasil, só por Coritiba e Grêmio. Passei pela França, Uruguai, onde nasci, Japão, Itália, México, Portugal, mais uns dois países que nem é bom lembrar (risos). Sempre procurei me adaptar o mais rápido possível. Não digo que comia de palitinho no Japão, ou comida apimentada no México, mas sempre me inseria logo na cultura local. Isso te deixa mais compassivo, com mais amor ao meu próximo, aquele que chega pelaprimeira vez no clube. Você fica mais humano.

Ainda tem contato com o pessoal do futsal – Tcheco, Rodrigo Batata, Ricardinho?

A gente era muito novo e os laços daquela idade ficam eternamente. Com o Batata falei quarta-feira, quinta também. Com o Tcheco tenho bastante contato. É como irmão. Cada um segue sua vida, mas sempre há uma ligação, você tem história junto, se reúne para dar risada.

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