Enquanto o lado negativo das torcidas organizadas ganha dimensão incômoda para seus dirigentes, um outro lado praticamente passa despercebido pelos curitibanos. As três representantes de times da capital mantêm ações sociais durante o ano e apenas 9,91% dos entrevistados admitiu já ter ouvido falar desse gesto nobre.
O resultado comprova o discurso de Fanáticos, Fúria Independente e Império Alviverde de que não se trata de auto-promoção, mas de preocupação em ajudar ao próximo. A forma de contribuição é bastante semelhante. Festas ou encontros para assistir algum jogo na televisão têm cobrança de ingresso em dinheiro ou em alimentos. O que é arrecadado acaba repassado a instituições de caridade. Brinquedos também são distribuídos conforme a ocasião e há campanhas de doação de sangue.
"Vai da consciência de cada um mesmo. Não queremos tirar proveito disso", falou Juliano Rodrigues, da Fanáticos. "O objetivo é só ajudar. Nos sentimos na obrigação e é o mínimo que podemos fazer", concordou João Luiz de Carvalho, da Fúria Independente.
A torcida do Coritiba criou até um site para ajudar a quem quiser realizar uma doação. Serve de "ponto de referência para doações, com uma lista de instituições e, estou lutando por isso com elas, com uma relação das principais necessidades de cada uma", explicou Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio, presidente da Império Alviverde. O site: www.torcidasocial.com.br. (SG)
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