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A confusão nas eleições do conselho deliberativo do Vasco foram confirmadas pela Justiça. Em entrevista ao GloboEsporte, o promotor Carlos Andresano Moreira, destacado para fiscalizar o pleito, ocorrido no último dia 13, revelou que viu várias irregularidades em São Januário.

De acordo com o relatório, feito por ele, várias pessoas votaram de maneira suspeita, sem terem seus nomes contidos na lista oficial, emitida pela Justiça à oposição. No documento, divulgado hoje para a chapa derrotada, são indicados três grupos de eleitores.

- Relatei apenas o que vi em São Januário. Posso adiantar que havia três grupos de eleitores. Os que estavam em situação legal e votavam sem problemas. Os que votaram de maneira suspeita, sem terem seus nomes contidos na lista de votação e os que supostamente acertavam sua situação na hora. Estes, segundo o estatuto do clube, voltavam a ter plenos direitos - explica o promotor.

Urnas estão em São Januário

Sobre o paradeiro das urnas, que servirão de prova, em caso de processo, ele adiantou que nada ficou com a Justiça.

- As urnas foram acauteladas, mas o Vasco está de posse delas. Elas servirão de prova e, caso suma alguma coisa, os responsáveis pelo clube serão responsabilizados - afirma.

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