Ronaldinho Gaúcho e o irmão foram presos na última sexta-feira (6)| Foto: ESTADÃO CONTEÚDO
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Em meio à audiência que pode definir a continuidade ou não de Ronaldinho Gaúcho na cadeia em Assunção, no Paraguai, o promotor da unidade especializada de delitos econômicos Osmar Legal ratificou o pedido de prisão preventiva do ex-jogador e de seu irmão e empresário, Assis, por uso de documentos falsos.

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"Eu ratifiquei o pedido de prisão preventiva, já que há risco de fuga. Os advogados pediram a prisão domiciliar, mas falta fundamentação e não foi anexada nenhuma documentação. A juíza vai resolver porque é urgente a medida cautelar", disse Legal, segundo página do Ministério Público nas redes sociais.

"Ele [Ronaldinho] vai esperar que a juíza tome uma decisão quanto à medida cautelar, mas foi pedida a prisão preventiva. Eles não pagaram fiança e disseram que Roberto [Assis] tem um problema de saúde, mas não anexaram nenhum documento comprobatório", seguiu o promotor.

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"Quando fizemos o mandado de prisão ontem, pedimos que ele ficasse no Agrupamento Especializado, levando em conta a segurança que deveria ter, mas hoje essa decisão está a cargo do juiz", completou Legal. A responsável pela audiência neste sábado é a juíza Clara Ruiz Diaz.

O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvos de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.

Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.

Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do pentacampeão com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e de Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel. Na manhã deste sábado, eles saíram da cadeia para a audiência.

Na sexta, antes da prisão, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai.

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O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.