O Corpo de Bombeiros e a diretoria do Coritiba enviaram nesta quinta-feira (22) toda a documentação requisitada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, órgão que integra o Ministério Público do Paraná (MP-PR). A papelada visa esclarecer se houve ou não superlotação do Estádio Couto Pereira no último dia 16, quando o Coxa perdeu para o Marília.
O Coritiba refuta a hipótese de superlotação e assegura que o último laudo dos Bombeiros, datado de 30 de julho de 2005, atesta que a capacidade do estádio é para 38.743 torcedores pagantes. No último jogo, havia 38.689 no Alto da Glória.
Curiosamente, no site oficial do clube constava o número de 37.182 pessoas como capacidade oficial. Já o Corpo de Bombeiros afirma que o número oficial é de 35.759 torcedores.
De acordo com o capitão Vladimir Donati, o Coritiba se comprometeu a fazer algumas modificações no estádio para que então a capacidade pudesse ser aumentada. Contudo, nenhuma vistoria posterior a essas reformas foi feita, o que invibializaria essa presença de mais torcedores do que o permitido pela corporação.
Com os documentos em mãos, o promotor João Henrique Vilela da Silveira promete iniciar a análise e fazer um pronunciamento oficial na próxima segunda-feira (26).
No jogo com o Marília, em que houve a suspeita de suprlotação, torcedores que estavam fora do estádio e a Polícia Militar se envolveram em uma confusão. Os que estavam deixando o estádio, no fim da partida, também acabaram sofrendo com a violência presenciada nos arredores do Couto Pereira. A Polícia Militar e o Ministério público investigam as responsabilidades e se houve excesso por parte dos policiais no confronto.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião