Os protestos da torcida do Santos contra Paulo Henrique Ganso não aconteceram apenas na arquibancada da Vila Belmiro, onde a equipe foi derrotada por 3 a 1 pelo Bahia, na noite de quarta-feira (29). Após o jogo, torcedores também expuseram a ira na saída do estádio e no CT Rei Pelé, o que assustou o jogador.
Dentro da Vila, Ganso já havia sido alvo de gritos de "mercenário", "fora, Ganso", além de uma chuva de moedas. E os protestos continuaram fora do estádio. Na saída dos jogadores, o meia voltou a ser xingado e ameaçado.
No CT do clube, para onde os atletas foram levados após a partida, Ganso também foi alvo de protestos. O jogador, que tem segurança particular, ficou assustado com a manifestação. Por isso demorou bem mais tempo do que o normal para deixar o local.
Durante a madrugada, o muro do CT do Santos, que expõem imagens de jogadores e momentos históricos do clube, foi pichado com a inscrição "fora, Ganso", além de um cifrão, em uma suposta alegação de que o jogador seria mercenário.
O clube ainda não se pronunciou sobre os protestos, apesar de o técnico Muricy Ramalho e de jogadores terem saído em defesa de Ganso após o jogo contra o Bahia. Também não foi informado se a segurança pode ser reforçada.
A crise entre Santos e Ganso não é recente, mas se intensificou nos últimos dias, após o São Paulo revelar interesse na contratação do jogador. Em uma entrevista, ele declarou que "seria um prazer" atuar pelo clube do Morumbi, o que irritou dirigentes e torcedores santistas. A diretoria interpretou como uma declaração de que ele desejava mudar de time e soltou uma nota oficial criticando-o.
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