Quatro torcedores do Chelsea que se envolveram em um episódio de racismo no metrô de Paris, em fevereiro, antes de um jogo contra o Paris Saint-Germain pela Liga dos Campeões da Europa, estão proibidos de comparecer aos estádios de futebol por até cinco anos, em decisão anunciada nesta quarta-feira pela Justiça inglesa.

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Richard Barklie, um ex-policial que atualmente trabalha como ativista em uma ONG chamada de World Human Rights Forum, foi proibido de frequentar partidas na Grã-Bretanha e no exterior por cinco anos.

William Simpson e Josh Parsons, por sua vez, também foram banidos pelo mesmo período, enquanto que Jordan Munday recebeu uma punição de três anos.

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Naquela ocasião, o grupo de torcedores do time londrino impediu um homem negro francês, de nome Souleymane Sylla, de embarcar em um trem. O incidente aconteceu na estação de metrô Richelieu Drouout. Depois de duas vezes empurrarem o homem para longe, alguns deles puderam ser vistos em um vídeo no qual cantavam “Chelsea, Chelsea, Chelsea” e “somos racistas, somos racistas, e esse é o modo que nós gostamos”.

Os quatro punidos negaram ter agido com comportamento racista, mas as imagens depuseram contra eles.

Na época da ocorrência do incidente, o Chelsea inicialmente proibiu a presença de dos torcedores envolvidos de frequentar o Stamford Bridge, casa da equipe inglesa, e anunciou que, se as acusações se comprovassem, baniria os fãs do estádio por toda a vida.