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Triguinho aguarda chance definitiva | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Triguinho aguarda chance definitiva| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Durante 20 minutos, contra o Vasco, pela terceira rodada do Brasileiro, no último dia 5 de junho, Triguinho sorriu. Aos 32 anos, o lateral-esquerdo do Coritiba voltava a atuar desde que fraturou a perna esquerda, no início de novembro do ano passado. Símbolo da coalizão entre o elenco e a diretoria, agora o jogador quer mais. Atuante nos bastidores, ele almeja se sentir útil também dentro de campo.

"Falar que estou satisfeito não estou, não...", declara, após oito longos meses de recuperação. "Mas respeito os companheiros de posição. Acho que o clube é maior do que qualquer jogador. Busco fazer o meu. Quando tiver a oportunidade, vou entrar para não sair mais", avisa, confiante.

Na fila pela vaga de lateral-esquerdo titular, Triguinho ainda corre bem por fora. É apenas a terceira opção, atrás de Eltinho e Lucas Mendes – Dênis será emprestado para o Boa-MG. Mas isso não o faz deixar de sonhar. Sua experiência é o que o motiva.

"São muitos jogos no campeonato, o cansaço vem, a perna fica pesada. Há os cartões, as lesões. Então, quem está fora tem de trabalhar. E eu sou mais um deles", lembra o lateral, que chegou a cogitar abandonar a carreira quando se machucou. Só não o fez porque recebeu total apoio do clube, que inclusive renovou seu contrato até o fim de 2011.

"Sou muito agradecido, principalmente ao Vilson [Ribeiro de Andrade, presidente]. Nunca vou esquecer o que ele fez por mim", fala ele, que, enquanto aguarda uma nova chance, atua internamente para manter o bom clima do elenco. Em um plantel com 36 atletas, quem costuma ficar de fora do time e também do banco de reservas ouve seus conselhos.

"Já passei por isso, mas hoje sou mais vivido. Pego no pé dos mais jovens para eles trabalharem forte sempre. Tem de estar preparado quando a oportunidade aparecer", conclui.

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