O governo federal precisa encomendar uma pesquisa de opinião pública isenta para saber o que pensam os brasileiros sobre a Copa do Mundo de 2014. Deveria aproveitar o mesmo trabalho e saber o que o nosso povo pensa sobre a corrupção que se alastra cada vez mais nos órgãos governamentais, em todos os níveis. Indagar, também, se os brasileiros acreditam que o dinheiro público investido para a Copa é bem aplicado. Sem a costumeira roubalheira cada vez maior tendo como principal fonte a grana arrecadada pelo governo em forma de impostos, que nós pagamos.
O assunto tem merecido do colunista uma atenção especial, estressante. Só ouço falar bem do evento as pessoas que estão ligadas diretamente à Copa, por múltiplos interesses: ganhos fáceis de dinheiro graúdo, corrupção na função pública, investimentos elevadíssimos em estádios de futebol, roubo escancarado do dinheiro suado gerado pelo trabalho de brasileiros humildes, ganância desenfreada da Fifa e outros itens que deixo de citar pela obviedade.
Quanto vai custar a Copa para o poder público? Ninguém sabe, menos ainda os órgãos governamentais, pródigos em gastar o dinheiro de nossa gente sem se preocupar com as consequências que dizimam a economia e tiram da população benefícios efetivamente prioritários.
Basta refletir sobre o que está acontecendo, faz tempo, com o Ministério do Esporte. Um vergonhoso exemplo de gastos ilícitos. Para obter uma fachada de causar nojo, são usadas organizações não governamentais, que deveriam prestar serviços com fins sociais. Fazem, mesmo, uma grande pilantragem, com a anuência de superiores hierárquicos, como o ministro do Esporte. Orlando Silva, comunista, não aprendeu tamanha traição ao Brasil lendo Marx, Stalin ou Lênin.
Ou reagimos ou vamos matar literalmente nossa democracia ainda imberbe.
Obrigado, sempre!
A vida é generosa com este colunista. Devo expressar meu mais puro agradecimento aos leitores. Pelo segundo ano consecutivo sou indicado por mil paranaenses consultados para receber o Top of Mind. Um prêmio de repercussão nacional concedido pela revista Amanhã, editada no Rio Grande do Sul e que no Paraná contou com o trabalho de pesquisa do conceituado Instituto Bonilha. Meio século de trabalho dedicado ao jornalismo e à vida pública. Sempre procurei ser justo e trabalhar em benefício dos paranaenses. Gratíssimo.
Divido o troféu com os meus estimados companheiros.
E com o Top of Mind de 2011 presto homenagem póstuma aos incentivadores de sempre Francisco Cunha Pereira Filho e Edmundo Lemanski, personalidades enraizadas em meu perfil humano e profissional.
Muito grato meu Paraná.
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