São Paulo (Folhapress) O Real Madrid enviou US$ 30 milhões (R$ 70,7 milhões), e Robinho abriu mão dos 40% do valor de sua transferência a que tinha direito, mas a CBF não autorizou o santista mudar de equipe. O departamento jurídico da entidade diz que o atacante só pode deixar a Vila Belmiro se pagar a multa rescisória de US$ 50 milhões (R$ 117,6 milhões). Sobraram como alternativas ao jogador recorrer à Fifa ou a Justiça do Trabalho.
A estratégia dos agentes de Robinho, Wagner Ribeiro e Juan Figer, adotada por orientação do Real foi entregar à CBF um documento do atleta abrindo mão dos US$ 20 milhões (R$ 47 milhões) referentes aos 40% de seus direitos federativos. Queriam reduzir a multa para US$ 30 milhões.
Junto com a renúncia de Robinho a esse valor, foi apresentada uma carta de crédito do banco Santander, enviada pelo Real, no valor de US$ 30 milhões. Ela foi para a conta da CBF com a orientação de que o dinheiro fosse repassado ao Santos logo que o clube espanhol recebesse o documento de transferência.
"A decisão do departamento jurídico já está tomada. Ele só pode sair do clube se depositar os US$ 50 milhões", afirmou Valed Perry, advogado da entidade. Ribeiro afirma ter apresentado à CBF um documento pelo qual o jogador receberá a sua parte em caso de pagamento da multa.
A versão é ignorada por Perry. Ele alega ainda que o impasse pode causar uma suspensão de quatro meses a Robinho, imposta pela Fifa, caso quebre o seu contrato sem justa causa.
"Se o jogador entrar na Justiça do Trabalho, vamos comunicar à Fifa, ele não vai conseguir nada e ainda será suspenso. Se recorrer direto à Fifa também não vai conseguir nada", disse o advogado.
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