Dortmund – A goleada de ontem pode prolongar a estadia no banco de reservas de pelo menos dois nomes tarimbados entre os titulares do Brasil no início da fase eliminatória da Copa. A má-fase de Emerson e Adriano foi acentuada pelas atuações de Gilberto Silva e de Robinho. O time ganhou mais segurança e o atacante mostrou não ser apenas opção de segundo tempo.

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"Ele dá muitas opções ao ataque", endossou Ronaldinho Gaúcho sobre o ex-santista, reforçando a dor de cabeça de Carlos Alberto Parreira. "Tentei melhorar o time e acho que joguei bem. Infelizmente não fiz o gol. Se estiver criando polêmica (sobre a permanência no time) é uma polêmica boa", respondeu o atacante.

Apesar de negar ter ganho um problema ao ver seu time encantar justamente com um "mistão", o treinador indicou que precisa de tempo. "Só vou dar a escalação um dia antes do jogo", enfatizou.

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Gilberto Silva e Robinho foram os destaques na alteração em larga escala contra o Japão. Já classificado, Parreira deixou no banco ainda Zé Roberto, Roberto Carlos e o próprio Cafu.

"Todos foram muito bem. O Cicinho, o Juninho e Gilberto. Temos um repertório vasto e soluções boas", disse o técnico. Mas ponderou. "Nós temos um time. Alguns nunca haviam jogado numa Copa do Mundo e precisavam estrear para podermos usá-los quando necessário", explicou.

Para os jogadores, a chance reprsentou bem mais que isso. "Entrei para história marcando um gol no meu primeiro jogo em Copas. Daqui dez anos quando falarem desse Brasil e Japão vou ser lembrado", disse Gilberto.

"Não sabíamos se jogaríamos. Eu ao menos dormi pensando que sim. Acho que conseguimos mostrar (um bom futebol) para o Parreira. Agora é ele quem decidi. Para mim a Copa começou hoje (ontem)", avisou Juninho.

Destaque na fase preparatória, ele agradou com a atuação e o gol da virada. Mas o bom rendimento de Zé Roberto e a volta dele no segundo tempo indicam que o meia do Lyon pode reassumir a condição de reserva.

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Já Cicinho agradeceu a Deus pela chance e a sorte na assistência que fez Ronaldo desencantar na Copa. "Não é o meu forte dar passe de cabeça. Eu creio que foi Deus quem colocou a bola na cabeça do Ronaldo".