Quebra de banco não abala finanças da F1

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Tão logo o banco Lehman Brothers anunciou a concordata, na última segunda-feira, fãs da Fórmula 1 no mundo todo que sabem da participação da instituição na categoria demonstraram preocupação. Afinal, o Lehman Brothers possui 16,8% da holding Formula One Group, que administra a F1 – os demais cotistas são o banco JP Morgan, com 3,2%, o grupo britânico CVC Capital Partners, com 70%, e Bernie Ecclestone, com 10%.

Mas, segundo alta fonte de Londres relacionada diretamente com a questão, o CVC já adquiriu a parte do Lehman Brothers e, portanto, a crise enfrentada pelo banco não vai gerar nenhum desdobramento na Fórmula 1.

Os principais proprietários da Fórmula 1 teriam agido rápido. Acompanhavam as dificuldades do seu sócio há tempos e, antes de sua participação no Formula One Group entrar na massa falida, trataram de adquiri-la..

A Formula One Administration (FOA) é a empresa do Formula One Group responsável pela exploração comercial do evento. São várias as suas fontes de receita. A principal é a venda dos direitos de TV. Cerca de 160 países recebem as imagens das corridas, o que rende à FOA algo estimado como US$ 500 milhões por temporada.