A mágoa coxa-branca em relação ao técnico Cuca parece não ter fim. Exemplo maior foi o clube não liberar o CT da Graciosa para o Botafogo treinar antes do duelo com o Atlético, ontem, na Arena.

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Queimado 2 – Como o Coritiba costuma liberar seu CT, o veto reforça a versão propagada pelo presidente Giovani Gionédis que Cuca foi o maior responsável pelo rebaixamento alviverde no ano passado – mesmo sendo dispensado antes da degola. O Botafogo trabalhou então no campo particular da Ethi Sports, em Colombo.

Indeciso – Caio Júnior conseguiu confundir de vez a cabeça do torcedor paranista. Ao falar das pretensões do clube no Brasileiro, o treinador falou na mesma frase: escapar do rebaixamento, chegar à Sul-Americana e vaga na Libertadores. Só faltou lembrar que ainda há chance matemática para o título. Em tempo: o Tricolor está hoje a sete pontos da zona de rebaixamento e seis da Libertadores.

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Cornetas – A famosa "turma do amendoin" na Vila Capanema será surpreendida na reabertura do estádio, dia 20. Os bancos de reserva, situados bem à frente do local preferido dos torcedores mais chatos, estão agora acima do nível do gramado. Ou seja: protegendo os reservas e técnicos das ofensas, líquidos e objetos.

Rebaixados - Com a elevação dos bancos de reserva, também ficou mais difícil acompanhar os jogos em pé no corredor entre as sociais e o gramado. Devido à mudança, a visibilidade ficou ligeiramente prejudicada. Outro golpe dado aos tradicionais cornetas do Durival Britto.

Tá na hora – Basta uma rápida visita na Vila Capanema para perceber que falta muita coisa no que diz respeito ao acabamento do estádio. Prova desse problema foi que durante a semana, mesmo nos momentos de chuva forte, os operários não pararam de trabalhar nos ajustes finais. Faltam, entre outras coisas, finalizar os camarotes e pintar as arquibancadas do relógio.

Modismo – O atacante Lima foi politicamente correto ontem. Ao marcar o primeiro gol contra o Atlético, ele chegou a levantar o braço, mas logo se lembrou que defendeu o Rubro-Negro em 2004. Foi o suficiente para encerrar a comemoração – algo cada vez mais comum entre os boleiros. Não vibrou também ao marcar o último da goleada por 5 a 0.

Algoz – Merece um destaque: o Botafogo conseguiu um feito contra o futebol paranaense. Ao bater o Atlético por 5 a 0, o clube carioca fez em quatro dias nove gols contra os paranaenses. Na quinta-feira, havia batido o Paraná por 4 a 0, no Maracanão.

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