O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta| Foto: Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil

Paris – A final que o mundo todo queria ver vai mesmo acontecer. Roger Federer, há 175 semanas como líder do ranking mundial, e Rafael Nadal, 98 semanas como número dois, venceram seus jogos ontem e se classificaram para disputar o título de Roland Garros, o segundo Grand Slam da temporada, amanhã.

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Entre tantas vezes que os dois já se enfrentaram (11 no total, com vantagem de 7 a 4 para o tenista espanhol), esta é que mais chama atenção por representar um marco histórico para qualquer um dos vencedores. Federer joga para conquistar o único troféu do Grand Slam que não possui e transformar-se apenas no sexto tenista em todos os tempos a vencer na Austrália, em Roland Garros, Wimbledon e US Open.

Colocará seu nome ao lado de Andre Agassi, Roy Emerson, Fred Perry, Don Bugde e Rod Laver, estes dois últimos os que conseguiram alcançar a façanha em um mesmo ano. A conquista é tanta que nem mesmo geniais tenistas como Pete Sampras, Ivan Landl ou John McEnroe conseguiram feito igual. "Não estou jogando atrás de recordes, mas sim atrás do título de Roland Garros", avisa Federer.

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Para Rafael Nadal, o terceiro título consecutivo em Paris o colocará ao lado de Mats Wilander, Ivan Lendl e Gustavo Kuerten, todos com três troféus em Paris. "Só penso em fazer o meu melhor na final", disse o espanhol. "Federer é o melhor do mundo, talvez o melhor da história, e perdi o último jogo para ele em Hamburgo." Nadal venceu Federer nas duas campanhas vitoriosas: na decisão do ano passado e nas semifinais em 2005.

Nas semifinais, Federer passou com dificuldades pelo russo Nikolay Davydenko: 7/5, 7/6 (7/5) e 7/6 (9/7). Foi sua nona vitória em nove jogos contra o rival, número 4 do mundo. "Poderia ter perdido os três sets, ele é um excelente jogador", ressaltou o suíço.

Nadal teve um pouco mais de facilidade para superar Novak Djokovic por 7/5, 6/4 e 6/2 e agora tem 4 a 1 em confrontos contra o sérvio, atualmente o sexto colocado do ranking da ATP. "Estou orgulhoso por chegar à terceira final seguida. Minha casa fica em Mallorca, mas posso dizer que me sinto muito bem aqui nesta quadra central."