Prova atrai pouco público
Disputada pela primeira vez no período da manhã, a tradicional corrida de rua quase não teve espectadores para acompanhar a largada dos corredores.
O primeiro efeito foi na saída dos cadeirantes (6h50) e deficientes (6h55). Eles iniciaram a prova sem público, exceção feita a corredores, técnicos e profissionais que trabalhavam na corrida.
Quando faltava uma hora para a largada masculina (marcada para às 9h) o movimento de torcedores na Avenida Paulista ainda era pequeno. As ruas já estavam tomadas por um número maior de corredores (profissionais e amadores), mas sem torcedores.
A Polícia Militar trabalhou com um efetivo de 2.000 oficiais, espalhados por todo o trajeto da prova. Não houve ocorrências.
Folhapress
Após dois anos sem vitórias na prova masculina, os atletas do Quênia voltaram a dominar a Corrida Internacional de São Silvestre. O país africano garantiu os três primeiros lugares na disputa, realizada na manhã desta segunda-feira (31). A vitória ficou com Edwin Kipsang, que completou os 15 km em 44min04s. Ele foi seguido pelos compatriotas Joseph Aperumoi e Mark Korir.
"O percurso era difícil, com muitas subidas, mas tentei me manter forte, porque não esperava vencer", afirmou Kipsang, que no fim chegou a apenas dez segundos na frente do segundo colocado.
O brasileiro melhor colocado foi Giovani dos Santos, que fez o percurso em 44min50s e terminou em quarto lugar. "Atingi o tempo que gostaria de fazer. Não consegui vencer, mas estou feliz", declarou o atleta após a corrida.
O último brasileiro a vencer a São Silvestre, em 2010, foi Marílson Gomes dos Santos. O tricampeão não disputou a prova deste ano.
O recorde da prova continua pertencendo ao queniano Paul Tergat que, em 1995, marcou o tempo de 43min12s. A 88.ª edição da São Silvestre contou com cerca de 25 mil inscritos. Pela primeira vez, a prova foi disputada pela manhã.
Neste novo horário, a competição pôde voltar a ser finalizada na Avenida Paulista. Nos últimos anos, a organização da prova preferiu mudar a trajetória para não atrapalhar os preparativos para o Réveillon, que costuma reunir milhões na famosa avenida da capital paulista.
Como sempre acontece na São Silvestre, a largada foi marcada pela festa dos corredores anônimos. Esbanjando empolgação, eles exibiam fantasias, bandeiras, faixas e camisas de clubes de futebol.
Queniana vence entre as mulheres
Na disputa feminina, a vitória também ficou com o Quênia. Maurine Kipchumba abriu larga vantagem na liderança e garantiu a vitória com o tempo de 51min42, quase 30 segundos à frente da segunda colocada: Jackline Juma, da Tanzânia. A brasileira com o melhor desempenho foi Tatiele Carvalho, que terminou em sexto lugar.
A vitória de Kipchumba foi a quarta consecutiva das corredoras quenianas na São Silvestre. Além disso, o país venceu cinco das últimas seis edições da prova paulistana. Já o Brasil não ganha a versão feminina da disputa que fecha o calendário esportivo do País desde 2006, quando Lucélia Peres triunfou. E as atletas brasileiras nem conseguiram lutar pela primeira colocação nesta segunda-feira.
Kipchumba ficou bem distante do recorde da prova, que é da também queniana Priscah Jeptoo, que venceu a prova de 2011, concluída no Ibirapuera, com o tempo de 48min48. Assim, foi quase três minutos mais lenta do que a melhor marca da prova.
Neste ano, ela venceu a Volta da Pampulha, realizada em Belo Horizonte. A queniana foi contratada pelo Cruzeiro para representá-lo na São Silvestre e fez valer o investimento do clube mineiro, que possui uma das principais equipes de corridas de rua do Brasil.
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