Presidente da CBV, Ary Graça, não gostou de ser questionado sobre o momento irregular das seleções de vôlei do Brasil| Foto: Alexandre Arruda / CBV

O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, não gostou de ser questionado sobre o momento delicado das seleções feminina e masculina na Copa do Mundo, torneio classificatório para a Olimpíada. Em um momento atípico do vôlei do Brasil, nenhuma das duas equipes estaria hoje com vaga garantida nos Jogos de Londres.

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"Quando eu fui campeão olímpico, tricampeão mundial, vocês (jornalistas) vieram me entrevistar?", questionou o dirigente, incomodado com a situação, durante a festa de lançamento da Superliga Feminina 2011/2012, nesta terça-feira, em São Paulo. "Vocês foram entrevistar os jogadores, os técnicos. Então, vão lá falar com eles."

A seleção feminina não conseguiu obter uma das três vagas olímpicas em disputa na Copa do Mundo - terminou em quinto lugar - e terá que jogar o Pré-Olímpico. E a masculina também está passando por dificuldades na competição que acontece no Japão: se terminasse hoje, também não teria conquistado vaga em Londres pois ocupa a quarta posição.

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O momento de baixa das seleções de vôlei foi classificado por Ary Graça como uma "situação inusitada". Depois, mais calmo, já em outra entrevista, o presidente da CBV deixou claro que, após tantas vitórias seguidas, está mal acostumado. "Nós precisávamos saber que podemos perder. É uma coisa que a gente esqueceu", admitiu o dirigente.