As ofensas racistas proferidas pela torcida do Minas ao oposto Wallace renderam ao clube de Belo Horizonte uma multa de R$ 50 mil. É a maior punição aplicada a um clube de vôlei em um caso de racismo o Minas pode recorrer. Ocorrências anteriores desse tipo na Superliga nem chegaram a ser denunciadas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Há um mês, uma torcedora do Minas gritou da arquibancada: "Vai lá, macaco. Volta para o zoológico". Wallace, que defende o Cruzeiro, estava no saque neste exato momento e era um dos melhores jogadores da partida. O grito foi captado pelo áudio da tevê que transmitia a partida, que acabou com vitória de virada do Minas por 3 sets a 2 (20/25, 25/27, 25/23, 25/19 e 15/12). A partir dessa evidência, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) fez a denúncia ao STJD.
Dias depois do caso de Wallace, a atleta cubana Daymi Ramirez, do Minas, disse ter sido vítima de insultos racistas por parte de torcedores do Rio do Sul, em Santa Catarina. A ofensa teria sido dirigida também para a sua companheira de equipe e compatriota, Yusleyni Herrera. "Gente, estou muito triste e me sentindo muito mal. Um torcedor do Rio do Sul chegou perto da quadra, onde estávamos Herrera e eu para gritar na nossa cara: "Negras de merda, voltem para Cuba", escreveu Ramirez no Facebook após a partida.
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