Sonho da nova diretoria do Coritiba, o retorno do meia Rafinha ainda está distante, mas talvez não tanto.
O jogador de 31 anos, atualmente no Al Shabab, da Arábia Saudita, nunca escondeu que gostaria de voltar ao clube. Após o Natal, de férias em Curitiba, ele almoçou com seu empresário, Eduardo Gomes, e o presidente do Coxa, Rogério Portugal Bacellar, na churrascaria do Couto Pereira. Como a equipe árabe ainda não quitou a segunda e última parcela da transferência, o clube pensa em uma maneira de repatriar o camisa 7.
A realidade salarial é um dos empecilhos ele recebe cerca de 100 mil dólares por mês, segundo apurou a reportagem. Nada que não pode ser acertado, garante Gomes. "Se fosse para voltar ao Coritiba, ele faria um esforço, abriria uma exceção", admite o empresário. "Acho complicado, mas no futebol não se pode duvidar de nada", completa.
Apesar de difícil, a negociação também tem pontos a favor do Coritiba. O time árabe deve cerca de quatro meses de salário a Rafinha e já esteve em débito em outra ocasião. O fato se junta à fácil adaptação da família do meia a Curitiba, onde viveu entre 2009 e 2013, e a vontade do atleta defender o Coxa novamente.
"Ele adora a cidade, o clube. Tem coisas positivas aí. Infelizmente ele teve de sair para ajudar o clube financeiramente, mas temos interesse de ouvir uma proposta", fala o empresário do atleta, que lembra que o Alviverde também tem questões em aberto com o jogador. Três meses de direitos de imagem e três em do salário em carteira, fora a rescisão, ainda não teriam sido pagos.
Oficialmente, o Coritiba afirma que gostaria de repatriar o jogador, mas só fará uma oferta viável financeiramente.
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