Rafinha dribla até gramado ruim para fazer golaço

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Se faltaram emoção e boas jogadas no confronto de ontem entre Cori­­tiba e Toledo, o gol de Rafinha garantiu a alegria do torcedor que esteve na Vila Capanema. Não só pela vitória alviverde por 3 a 1, mas também pela pintura que foi o tento anotado pelo camisa 7 coritibano, aplaudido em pé.

Sem muita criação, o jogo poderia ser resumido a este lance isolado. O gramado, em estado precário, foi um dos vilões da partida. Os jogadores tiveram dificuldade para fazer o toque de bola.

"O gramado está sem condições. E desse jeito não tem como jogar bonito", reclamou Enrico, autor do primeiro gol do Coritiba.

Para abrir o placar, aos 23 minutos da etapa inicial, o meia chutou de fora da área e colocou a bola no canto esquerdo do goleiro Gottardi.

Do outro lado, o Toledo não conseguia chegar ao gol do Coritiba. Edson Bastos não precisou trabalhar e acompanhou de longe a jogada sensacional de Rafinha.

Tendo mais trabalho para controlar a bola no gramado castigado, do que driblar os adversários, o armador passou por cinco homens do Toledo até estufar a rede marcando o gol mais bonito do Campeonato Pa­­ranaense. Agora ele quer marcar gols no Couto Pereira.

"Para os jogadores já é ruim jogar fora, imagina para torcida. Está na hora de jogarmos na nossa casa", disse o artilheiro do Estadual, com 5 gols.

No segundo tempo, Ney Franco e Agenor Piccinin mexeram nas equipes, e mesmo com um futebol não tão vistoso, saíram mais dois gols. O Toledo fez o seu, de pênalti, com Andrade aos 35 minutos. Marcos Aurélio encobriu Gottardi e ampliou para o Coritiba, nos acréscimos fazendo 3 a 1, aos 46 minutos.

Quarta-feira o Coxa enfrenta o Operário, no Germano Krüger.