As chaves do jogo
Alteração
Marcelo Toscano, que em 2009 teve grandes atuações como homem de frente, não mostrou o rendimento esperado na criação. Marcelo Oliveira, com a troca antes do jogo, reduziu o poder ofensivo do time.
Velocidade
A reação rápida do Rio Barnco, aos 45 minutos do primeiro tempo, dois após sofrer o revés, acabou com a tranquilidade que o Paraná encontraria no reinício da partida.
Pressão
Com o gol da virada, o Paraná se desorganizou. A torcida perdeu a paciência e o time sentiu o peso da derrota. Teve menos domínio de jogo e viu o Rio Branco criar novas chances.
O torcedor que esteve na Vila Capanema, para a estreia do Paraná no Campeonato Paranaense, viveu um dejavu na tarde de ontem. Viu o Rio Branco vencer e Ratinho ser novamente o carrasco paranista. Em 2009 já foi assim, quando ele marcou o gol da magra vitória da equipe litorânea (1 a 0). Agora, na abertura da temporada, fez o gol da virada, fechando o placar em 2 a 1 para o Rio Branco.
Se o Paraná não conseguiu vencer na Vila Capanema, contrariando o desejo do técnico Marcelo Oliveira, que tem batido na necessidade de conseguir um rendimento melhor em casa do que ano passado (60%), o jogo serviu para mostrar algumas das fragilidades da equipe. Para conseguir vencer, seja em seus domínios ou como visitante, um dos primeiros passos é melhorar a defesa, em especial nas bolas aéreas. Foi no erro de marcação e na bola por cima que o Rio Branco encontrou os pontos fracos para derrotar o Paraná.
No primeiro tempo, o Tricolor ainda mostrou serviço, embora não tenha criado muitas chances reais, ao menos, teve mais domínio da partida. Marcelo Toscano e Márcio Diogo fizeram uma boa dupla e estiveram presentes em quase todas as jogadas de perigo da equipe.
Com boas chegadas, o time chegou a empolgar a torcida, que explodiu aos 43 minutos, com um gol de Wellington Silva, numa sobra de bola, depois da defesa de Alexandre.
Mas já saindo para o intervalo, assim que a bola foi colocada em jogo após o gol paranista, o Rio Branco chegou ao empate. Renan Meduna subiu sozinho, sem marcação e deixou o placar em 1 a 1. Logo no início do segundo tempo, o Rio Branco conseguiu a virada. O carrasco Ratinho entrou em cena e também de cabeça decretou a derrota paranista, aos 12 minutos.
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