
O Estadual-2010 começa com 20 torcedores proibidos de frequentar estádios. A restrição é o único reflexo concreto das cenas de violência no Couto Pereira após o rebaixamento do Coritiba, dia 6/12.
A partir do Estadual deste ano, o Coritiba não permitirá o acesso de material de organizada aos jogos em que for mandante. Também está proibida a entrada dos 14 torcedores indiciados pelos distúrbios no Alto da Glória.
"Essa proibição partiu do clube. A Polícia Militar vai continuar a fiscalização relacionada aos materiais proibidos de entrar no estádio, como garrafas e explosivos", afirma o tenente Cristiano Machado, do planejamento do Comando do Policiamento da Capital.
As outras seis proibições também são consequência do quebra-quebra no Couto. São torcedores que estavam na arquibancada e arremessaram objetos no gramado. Por períodos que variam de três meses a um ano, eles terão de apresentar uma hora antes dos jogos à polícia para assistir a palestras educacionais.
A PM, ao menos para o início do torneio, não prevê alterações no seu esquema de segurança. Operações especiais, somente em clássicos e no desfecho do campeonato. "A situação que aconteceu em dezembro foi bastante particular. Nós vamos disponibilizar um batalhão da PM para cada clube, mas não é possível afirmar ainda o número exato de policiais que trabalharão nas partidas", diz Machado.
Também ficará para a parte final do Paranaense a identificação por imagem nos estádios de Curitiba. O prazo para os clubes começarem a associar cada ingresso adquirido a foto e dados do torcedor vence no dia 11 de abril, quando será disputada a quinta das sete rodadas do octogonal decisivo.
A medida ainda precisa de alguns ajustes para ser implantada. A conta da instalação do sistema, por exemplo, terá de ser paga por Atlético, Coritiba e Paraná, proprietários dos estádios da capital aptos a receber mais de 15 mil pessoas.
Outro cadastramento, o dos integrantes de torcidas organizadas, também estará em andamento ao longo do campeonato, resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ainda em debate.
"O MP passará o TAC para aprovação dos clubes e após a finalização do texto as torcidas terão três meses para se adequar às normas", explica o vice-presidente da Fanáticos, Juliano Rodrigues.
A reunião mais recente sobre o tema ocorreu no dia 12 de janeiro. Estratégias específicas sobre a atuação das torcidas organizadas e da polícia durante o campeonato Paranaense de 2010 não fizeram parte da pauta. Organizadas de Atlético e Paraná seguem suas atividades normais em dias de jogos nos seus estádios, sem restrições por parte dos clubes para uso do seu material.
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