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A reação parou. Depois de até brigar contra o rebaixamento, o Paraná se recuperou com a mudança de treinador e esboçou brigar pelo título. Matematicamente ainda dá, mas ficou muito difícil. De nada adiantou uma semana de mistério do técnico Wágner Velloso, com direito a treino secreto na véspera do clássico. Com o gol do argentino Ariel Nahuelpan logo a um minuto do primeiro tempo, não deu nem tempo de o Tricolor mostrar em campo as orientações de seu comandante. "No começo do jogo não soubemos administrar a pressão. O gol logo no início foi decisivo, mudou a partida", lamentou o treinador.

Depois de confirmado o veto do departamento médico ao atacante Wellington Silva e com a ausência do suspenso Lenílson, o comandante decidiu escalar dois atacantes: Wando e Clênio. Apesar da tática teoricamente ofensiva, o que se viu foram dois jogadores que mostraram por que não marcaram nem um gol sequer na temporada. Sem seu principal armador, Lenílson, o time atacou poucas vezes com qualidade.

Após o apito final e a confirmação da derrota, as chances de o troféu ir para a Vila Capanema se tornaram mínimas. A quatro pontos do Coritiba, podendo ficar na mesma distância do Atlético e a três do J. Malucelli, dependendo dos resultados de hoje, o Paraná precisará vencer as três partidas restantes e contar com tropeços dos rivais. Mesmo assim, os jogadores preferem manter o discurso otimista.

"Pensamos no título. Não vamos nos entregar", garantiu Clênio. "Complicou um pouco, mas a gente sabe que se conseguirmos os resultados nas próximas rodadas, eles vão tropeçar. Agora é pensar no jogo contra o Fortaleza, na quarta-feira, pela Copa do Brasil", complementou o zagueiro João Paulo.

Para o duelo com o Atlético, Fabinho e Agenor estão suspensos pelo terceiro amarelo. O zagueiro Luís Henrique se machucou ontem e é dúvida.

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