Na noite desta sexta-feira (6) o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) concedeu ao Real Brasil uma liminar suspendendo temporariamente a punição imposta pela entidade na quinta-feira (5), quando o TJD-PR pediu a perda de seis pontos da equipe na classificação da Divisão de Acesso 2007. O motivo seria a suposta utilização de um jogador irregular. Com o resultado inicial, o Real perderia o posto de vice-campeão da Segundona estadual e passaria a vaga na elite do futebol paranaense ao Auritânia/Foz do Iguaçu, além da participação do time na Copa Paraná.
Com o despacho, assinado pelo vice-presidente do tribunal, Lourival Barão Marques, o Real Brasil está autorizado a jogar neste domingo (8) pela Copa Paraná, contra a Portuguesa Londrinense, às 15h30, no Estádio Germano Krügger, em Ponta Grossa.
Na próxima quinta-feira (12), o Pleno do TJD-PR irá julgar o recurso do Real. Se a pena imposta em primeira instância for mantida, o clube perde a vaga na Série Ouro do Campeonato Paranaense que conquistou ao ficar com o troféu de vice-campeão da Divisão de Acesso deste ano.
Entenda o caso
O problema seria no registro do jogador Rodrigo Guedes da Silva, que não teria o nome no Boletim Informático Diário da Confederação Brasileira de Futebol e mesmo assim atuou pelo Real Brasil. Acontece que a decisão da Comissão Disciplinar do TJD não levou em conta uma resolução da própria CBF que liberou as federações de todo o país para que o controle sobre o registro de jogadores fosse independente, ficando o BID como regulador apenas das séries A, B e C do Brasileirão, além da Copa do Brasil.
O supervisor de futebol do Real, Altair Ferreira, disse que tudo não passou de uma confusão. "Foi um equivoco da Comissão Disciplinar. Para competições organizadas pela Federação Paranaense não é obrigatório que o nome dos atletas estejam no BID. Basta a carteirinha da FPF para que o registro esteja regularizado".
A FPF emitiu um ato (001/2007), do dia 12 de janeiro, a própria Federação já havia confirmado que para competições realizadas por ela, apenas a carteirinha serviria como comprovante. "O Moura (Onaireves Moura, ex-presidente da FPF) baixou uma resolução interna explicando isso. O Toledo não sabia disso, pois não veio ao arbitral, e toda essa confusão se formou".
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