"Tem gente para quem um grande futebol equivale a uma grande posse de bola", afirmou José Mourinho, já campeão da Copa do Rei, em um ataque direto aos milhares de elogios recebidos pelo Barcelona. Treinado pelo português, o Real Madrid, que se sobrepôs ao rival na semana passada para vencer a competição após 18 anos de jejum, abre hoje um novo confronto de peso com o Barça, pela semifinal da Liga dos Campeões da Europa.
Não é que Mourinho despreze a posse de bola. As estatísticas da Liga mostram que o Real é o segundo time que mais dominou a redonda: 369 minutos em dez jogos. À frente dele, somente o Barcelona, com 407 minutos.
É exatamente por causa disso que o técnico mudou o estilo de jogo para vencer a Copa local e deve fazê-lo de novo hoje, no Santiago Bernabéu. A tática já foi utilizada por ele para eliminar o mesmo Barça, com a Internazionale, na semifinal do ano passado: defesa forte, rápidos contra-ataques e até chutões buscando fugir da marcação sob pressão.
Melhor defesa do torneio ao lado do Manchester United, com três gols sofridos, o Real passou oito duelos sem ser vazado. "A equipe que marca é a que psicologicamente fica por cima", filosofa Mourinho, que viu um Barcelona "frustrado" após não balançar a rede no clássico mais recente. Hoje, porém, ele não contará com o suspenso Ricardo Carvalho, seu pilar defensivo. O Barcelona, que tomou sete gols, tem problemas para o setor: o lateral-esquerdo Adriano, ex-Coritiba, está machucado, assim como o também brasileiro Maxwell, da mesma posição.
No ataque, o Real é sempre objetivo. Enquanto o Barcelona chuta em média 13,5 vezes por partida na competição (7,5 na direção do gol), o time de Madri arrisca mais: 16,8 (8,2). Ambos marcaram 24 gols.
Online: Transmissão interativa do jogo no site da Gazeta do Povo
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