O rebaixamento do Juventus para a segunda divisão do Campeonato Italiano, por envolvimento de ex-dirigentes do clube no escândalo de manipulação de resultados, são favas contadas. Já a punição ao Milan será leve. É o que garantem os jornais italianos nesta sexta-feira.
Francesco Borrelli, promotor indicado pela Federação Italiana de Futebol para conduzir as investigações, acusa de fraude dirigentes de Juventus, Milan, Fiorentina e Lazio, bem como outras 26 pessoas, incluindo oito árbitros, dois bandeirinhas e a dirigentes da própria Federação.
Todos os envolvidos foram intimados para comparecer ao julgamento que será realizado no próximo dia 29, no estádio Olímpico de Roma. Os vereditos deverão sair entre os dias 7 e 9 de julho. Além do rebaixamento das equipes, as pessoas envolvidas poderão ser multadas, suspensas e até banidas do futebol.
Goleiro do Juventus e da seleção italiana, Gianluigi Buffon garante que o escândalo não irá atrapalhar a caminhada da Itália, que está classificada para as oitavas-de-final da Copa 2006.
"Isso não tem interferido no nosso trabalho. Não há nada oficial, não há sentença. Nós estamos pensando exclusivamente na Copa", garante.
Dos 23 jogadores italianos convocados para o Mundial, 13 jogam nas equipes envolvidas no escândalo.
As investigações começaram quando jornais italianos divulgaram conteúdo de conversas telefônicas do ex-gerente geral do Juventus, Luciano Moggi, que acertava com o interlocutor a escalação de determinados árbitros que beneficiariam sua equipe.
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