O alerta no Atlético-MG foi ligado mais cedo neste ano. Diferentemente de 2004, quando o Galo só viveu o drama do fantasma do rebaixamento à partir do returno do Brasileiro, em 2005 o clube luta contra o descenso desde a 6ª rodada. Após a derrota por 1 a 0 para o Corinthians, o Atlético-MG chegou pela primeira vez entre os quatro piores do campeonato. Desde então, o Atlético não saiu mais da área de perigo. Já são 13 rodadas entre os piores.

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Com o aproveitamento de apenas 24% em 18 partidas no Brasileirão, o Atlético precisa começar uma verdadeira "campanha de líder" para ficar tranqüilo na reta final no Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que hoje o Galo só não é lanterna porque o Paysandu, que tem o mesmo número de pontos, 13, tem saldo de gols pior: -14 contra -6 do Alvinegro.

O aproveitamento máximo que o Atlético pode obter ao final da primeira fase do Brasileiro (com três vitórias nos jogos que falta, contra Coritiba, Vasco e Juventude) é de 33,3%, o mesmo que possuem hoje o Vasco (18º colocado) e São Paulo (19º).

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O índice de 24% que o Galo tem atualmente também é bem inferior ao das equipes que ocupavam as últimas colocações ao final dos turnos dos Brasileiros de 2003 e 2004, os primeiros de pontos corridos. Em 2003 (quando apenas duas equipes foram rebaixadas), o Goiás terminou o turno com o pior aproveitamento entre os 24 clubes que disputaram a competição, com 30,4%, seguido pelo Grêmio, 31,8%. No entanto, nenhum dos dois caiu, já que Bahia (33,3%) e Fortaleza (35,5%) foram rebaixados.

Já em 2004, quando 24 clubes disputaram o Brasileiro e quatro foram rebaixados, os piores ao fim do turno foram Flamengo e Paraná (28,9% de aproveitamento); e Botafogo e Paysandu (31,8%). No fim, foram para a Série B outras quatro equipes: Grêmio (28,2%), Vitória (34,7%), Guarani (35,5%) e Criciúma (36,2%).