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Brasileiras da ginástica rítmica tentam reverter a queda de rendimento para conquistar o tetracampeonato por equipes no México | Jefferson Bernardes/ Vipcomm
Brasileiras da ginástica rítmica tentam reverter a queda de rendimento para conquistar o tetracampeonato por equipes no México| Foto: Jefferson Bernardes/ Vipcomm

Apesar de admitir uma queda de produção nos últimos anos, a equipe brasileira de ginástica rítmica descarta estar em um momento de dificuldade. A palavra que usam para o Pan-Ame­­ricano de Guada­­lajara, a partir das 18 horas de hoje, é "recomeço", tanto no individual como no conjunto.

A primeira a entrar no tablado é a ginasta de Toledo Angélica Kvieczynski, nas disputas de arco e bola individual. Aos 20 anos, ela disputa seu segundo Pan. No Mun­­dial de Montpellier, na Fran­­ça, no mês passado, ficou na 66.ª posição, melhor entre as brasileiras. O problema é ter caído 46 po­­sições em re­­lação ao Mundial de 2010, no qual surpreendeu com um 20.º lugar.

"Ainda sentiu o joelho, mas pegou muito ritmo no Mundial. Treinou muito bem e vamos ver se conseguimos que ganhe um ouro inédito na categoria dela", fala a técnica da seleção individual, a paranaense Anita Klemann.

Ela se refere à cirurgia que An­­gélica fez no final de 2010 e resultou em uma trombose, que a tirou dos treinos por meses. "Mas mantivemos as séries que ela fez no Mun­­dial. Na bola, uma série, agressiva; já no arco, uma série mais lenta. Na fita, uma coreografia com música es­­panhola. E, nas massas, uma co­­reografia muito bonita", conta a trei­­nadora.

Uma forte concorrente também está às voltas com lesões: a ginasta Cynthia Valdez, 35.º lugar no Mundial, sente dores no tornozelo esquerdo. Mas, nascida em Jalisco, estado onde fica Gua­­da­­la­­ja­­ra, terá o apoio da torcida local, que esgotou os ingressos.

No conjunto, depois do ouro no Pan do Rio-2007, que selou o tricampeonato no evento, o Brasil ficou na úl­­tima colocação na Olim­­­píada de Pe­­­­quim, em 2008.

Mu­­dou-se a presidência da Con­­fe­­deração Bra­­si­­lei­­ra de Ginás­tica (CBG), e uma das pro­­­­messas era a retomada da mo­­da­­­­lidade. A seleção foi reformulada, treina permanentemente em Aracaju há oito meses e está calcada na juventude. No Mundial, fi­­cou em 22.º lugar. "Estamos recomeçando um trabalho. Houve, sim, um período de declínio, mas os resultados vão começar a aparecer", afirma uma das técnicas do grupo, a londrinense Camila Ferezin. (AB)

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