Tricolores
Desfalque
O meia Davi não se recuperou de uma contusão na coxa direita e está fora da partida contra o Ceará. O atleta sequer viajou e tratará do problema em Curitiba.
Mudança
O técnico Roberto Cavalo confirmou que irá mexer na equipe para o confronto deste sábado. O meio de campo será fortalecido com o volante João Paulo, que deve jogar ao lado de Adoniran e Luiz Henrique. Já o meia Rafinha fará a ligação com o único atacante da equipe, Wellington Silva. No banco, Cavalo só terá Adriano como opção ofensiva, já que Bebeto e Wando nem viajaram para o Nordeste.
Presente
O goleiro Ney, que completou 32 anos de idade, recebeu um presente nada agradável. Depois do treinamento de ontem, o arqueiro foi presenteado com vários ovos na cabeça por seus companheiros, na Vila Capanema.
Há quase vinte anos, em um restaurante do bairro Santa Felicidade, ficou decidido que Colorado e Pinheiros iriam juntar forças para a criação de um novo clube: o Paraná. Hoje, duas décadas depois, alguns personagens que escreveram o início da trajetória paranista voltarão ao local.
O objetivo é diferente, mas também envolve o futuro do time: o lançamento oficial da chapa Revolução Paranista, que no próximo dia 11 de novembro concorrerá à presidência do clube.
Além do grupo, o ex-presidente paranista José Carlos de Miranda, cuja gestão vigorou entre 2004 e 2007, também demonstrou interesse em concorrer ao pleito. Já o atual comandante do clube, Aurival Correia, se negou a falar sobre uma possível candidatura até que o time atinja seus objetivos na Série B. "Seria um recomeço", disse Ernani Buchmann, presidente do clube entre 1996 e 1997 e apoiador do movimento. "Não é à toa que escolhemos o Veneza para anunciar oficialmente. Foi lá que as coisas aconteceram".
O grupo tem o apoio de vários ex-presidentes do clube, como Darci Piana (92/93), Dilso Rossi (98/99) e Ênio Ribeiro (00/03). No entanto, segundo o provável cabeça de chapa do grupo, Aramis Tissot, apenas dois estariam efetivamente ligados ao movimento. "No máximo um ou dois ex-presidentes devem fazer a composição", garantiu.
Para ele, além de levar a equipe de volta à elite do futebol nacional, a intenção é acabar com o amadorismo do clube. "Queremos a profissionalização. O assunto principal e primordial seria fazer uma reestruturação para transformar o Paraná em um clube de futebol altamente profissional".
Com a parte política nas mãos de Tissot, caberia ao empresário Renato Trombini captar recursos para o Tricolor. "Uma empresa seria criada. Algo como uma parceria paranista, exclusivamente para aplicação no futebol", explica Buchmann, que assumiria o conselho normativo. "Somos a favor de parcerias que beneficiem o clube, como a com a Base (empresa que cuida das categorias de base). Se ganharmos a eleição, as portas estão abertas para conversarmos, inclusive com Luís Alberto (da L.A Sports)", emendou Tissot.
Uma possível união de chapas que contasse com participação direta de Miranda ou Correia está descartada. "É uma candidatura de oposição à atual forma de gestão do futebol", lembra Buchmann. "Reconhecemos o bom trabalho na parte financeira da atual gestão, mas não há como fazer uma composição hoje".
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