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Novak Djokovic vibra após derrotar o escocês Andy Murray por 3 a 2, ontem, no Aberto da Austrália: decisão será contra Nadal | Tosten Blackwood/ AFP
Novak Djokovic vibra após derrotar o escocês Andy Murray por 3 a 2, ontem, no Aberto da Austrália: decisão será contra Nadal| Foto: Tosten Blackwood/ AFP

O espanhol Rafael Nadal tenta amanhã, contra o sérvio Novak Djo­­­­kovic, às 6h30 (de Brasília), evitar um recorde negativo no tênis mundial. Se perder a final do Aber­­to da Austrália ele será o primeiro homem no profissionalismo (a partir de 1968) a perder três finais consecutivas de Grand Slam.

Se tiver êxito, por outro lado, o espanhol igualará a marca de duas lendas do tênis. Ao levantar o troféu de campeão do torneio pela se­­gunda vez (foi campeão em 2009), conquistará seu 11.º Grand Slam e ficará empatado com o sueco Bjorn Borg e o australiano Rod Laver – que dá nome a quadra onde será realizada a decisão.

Apenas o australiano Roy Emer­­son (12), o americano Pete Sampras (14) e Roger Federer (16) triunfaram mais do que eles. Nadal pode chegar à marca como o se­­gundo mais jovem da história. Com 25 anos e 240 dias, ele só seria mais velho do que Borg, que conquistou seu 11.º grande título com 25 anos e um dia.

Será a terceira vez consecutiva que Nadal, número 2 do mundo, e Djokovic, o primeiro da lista, decidem um Grand Slam, algo que nunca havia ocorrido na Era Aberta (a partir de 1968). Nem mesmo Nadal e o suíço Roger Federer, que já se enfrentaram oito vezes em finais de um grande torneio, em­­placaram esse tidpo de sequência. Como no confronto com Fe­­derer (18 a 9), o espanhol leva vantagem contra Djokovic (16 a 13), a grande diferença é o histórico re­­cente. O sérvio triunfou nas seis últimas partidas, todas disputadas no ano passado.

"Novak é o número 1 do mundo e vem com grande confiança", afirmou Nadal, que disputa sua quarta decisão seguida da principal série do tênis. Antes das derrotas para o Djokovic, foi campeão de Roland Garros em 2011.

"Sei que talvez eu possa ter uma vantagem mental porque venci as seis finais que disputamos em 2011", analisou Djokovic, que on­­tem venceu com dificuldade o es­­cocês Andy Mur­­ray, por 3 a 2 – 6/3, 3/6, 6/7, 6/1 e 7/5. "Por outro lado, é um novo ano. É uma situação diferente", completou.

Além de ampliar a sequência vi­­toriosa sobre Nadal, Djokovic tenta evitar a aproximação dele no ranking. Com o título, o espanhol diminuiria de 4.035 para 1.595 pon­­tos a vantagem do sérvio.

Ao vivo

Nadal x Djokovic, às 6h30 (de amanhã), na ESPN e ESPN HD

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