O jogo
O Goiás abriu o placar logo no início do jogo, em belo chute de Walter. Ainda no primeiro tempo, Valmir Lucas ampliou, mas, depois do intervalo, o Atlético empatou com João Paulo e Marcelo. O Furacão recuou e, aos 41/2º, Ricardo Goulart definiu a vitória goiana.
Depois de nove jogos sem perder, o Atlético voltou a cair. Ontem, foi derrotado pelo Goiás, fora de casa, por 3 a 2. Com o revés sob um calor de 37ºC no Serra Dourada, o Rubro-Negro encerrou a 25.ª rodada em quinto lugar, três pontos distante do G4, com 43. O São Caetano abre a zona do acesso com 46.
A derrota ainda mostrou que, apesar da boa fase, o Furacão precisa de resultados melhores ao enfrentar adversários diretos. Dos 11 jogos realizados contra os times que começaram a rodada entre os dez melhores do torneio, foram quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas. Deste grupo, neste turno, o Atlético ainda tem pela frente o Ceará, no sábado, às 15 horas, no Ecoestádio, além de América-MG (C), Avaí (C), Vitória (F), São Caetano (F), América-RN (C) e Criciúma (F).
Contra os goianos, os atleticanos entraram em campo conscientes de que precisavam dos três pontos para voltar ao G4, já que o São Caetano tinha vencido o América-RN na sexta-feira, por 2 a 0. Mas o Furacão viu o Goiás abrir o placar já aos 3/1.º, em um chute de fora da área de Walter.
No primeiro tempo, os donos da casa ampliaram com Valmir Lucas. Porém, na etapa final, o Atlético voltou com a mira calibrada. João Paulo fez em um chute da intermediária e Marcelo empatou aos 17.
Quando a esperança rubro-negra era de conseguir a virada, o time recuou. O técnico Ricardo Drubscky ainda colcoou o volante Derley no lugar de Elias, aos 35, quando Paulo Baier já estava pronto para entrar. O gol da vitória do Goiás, de Ricardo Goulart, aos 41 da etapa final, foi o consequente balde de água fria.
"Empatamos e acabamos colocando na cabeça que estava bom e diminuímos o ritmo", admitiu o meia Felipe. "O time não recuou", protestou o goleiro Weverton. "O Ricardo [Drubscky] ia colocar o Paulo [Baier], mas o treinador deles colocou um atacante. Íamos sofrer muito porque o Baier não tem a característica de marcar", explicou o camisa 1.
Já Drubscky, que elogiou a equipe, admitiu que a substituição não deu resultado. "O treinador não tem as decisões lúcidas na beira do campo a todo momento. Você está sempre com dúvida. O treinador vacilar em uma substituição é normal. É coisa de um segundo", afirmou. "É bom que fica uma lição de que não se ganha mais marcação só por ter mais jogadores de defesa", completou.
Por fim, o destaque negativo da partida ocorreu nas arquibancadas do Serra Dourada, em um confronto da torcida Esquadrão, do Vila Nova aliada da Os Fanáticos, do Atlético , com a uniformizada do Goiás. Depois de muita pancadaria com a Polícia Militar, alguns baderneiros foram tirados do estádio.
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