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Jeson Button, da McLaren, após o triunfo na Hungria: piloto acha quase impossível ser campeão do mundo em 2011 | Bernadett Szabo/ Reuters
Jeson Button, da McLaren, após o triunfo na Hungria: piloto acha quase impossível ser campeão do mundo em 2011| Foto: Bernadett Szabo/ Reuters

Repercussão

Button festeja novo momento da McLaren na temporada

A vitória de Jenson Button e o desempenho de Lewis Hamilton no GP da Hungria deram ânimo à McLaren para a sequência da temporada. "É bom ver que agora estamos lá em cima com a Red Bull", disse o piloto inglês.

Mas a melhora da equipe inglesa parece ter chegado muito tarde para impedir que Sebastian Vettel conquiste o bicampeonato. Com o segundo lugar, o alemão chegou aos 234 pontos e aumentou a vantagem para o australiano Mark Webber, companheiro de Red Bull, que está com 149. O inglês Lewis Hamilton é o terceiro, com 146, o espanhol Fernando Alonso o quarto, com 145, e Button ocupa a quinta colocação, com 134.

"Sei que é muito difícil lutar pelo campeonato", disse Button. "Não olho para os números. Vou apenas manter minha cabeça abaixada e me concentrar em fazer o melhor que posso em cada corrida. Tenho que bater Seb [Vettel] em todas a partir de agora, e nós vamos sair e tentar fazer exatamente isso." Hamilton liderou a maior parte da prova em Hungaroring, mas a estratégia errada e uma punição o fizeram terminar em quarto.

Depois das provas na Inglaterra, Alemanha e Hungria, o diretor da Red Bull, Chrstian Horner, e os pilotos, Sebastian Vettel e Mark Webber, reconhecem que seu time, Ferrari e McLaren se equivalem em desempenho. "As três podem, hoje, vencer", afirmou Horner após a vitória do inglês Jenson Button, da McLaren, domingo, no GP da Hungria.

Anteriormente, Lewis Hamil­­ton, com a outra McLaren, havia vencido na Alemanha, e Fernando Alonso, da Ferrari, ganhou na Inglaterra. Resultados surpreendentes após a enorme vantagem da Red Bull no início da tem­­­­porada, que levou Vettel a abrir larga vantagem na classificação.

A expectativa é para saber como voltarão as equipes no GP da Bélgica, em quatro semanas, após o recesso do verão europeu. O regulamento impõe o fechamento das sedes das equipes por 15 dias. Mas as atividades dos técnicos fora das bases prosseguirão em ritmo até mais acelerado.

As opiniões se dividem. Há quem acredite que Ferrari e McLaren podem regressar ainda mais fortes e quem espera uma reação agressiva da Red Bull.

"Impossível prever o que vai acontecer. Mas penso que, como Ferrari e McLaren pegaram a mão do carro, encontraram o caminho para torná-lo mais veloz. É provável que o melhorem ainda mais", analisou Ross Brawn, diretor-técnico da Mercedes. Sua visão se assemelha à do diretor-esportivo da Renault, Steve Nielsen: "Ferrari e McLaren têm mais a tirar do conceito do escapamento aerodinâmico do que a Red Bull, por dominá-lo mais tarde".

Mas Brawn faz uma ressalva para o próximo GP: "Não sei se Spa dará uma leitura apropriada. O traçado parece ser muito bom para Sebastian e Mark."

As curvas longas e velozes da Bélgica definem um cenário perfeito para o modelo RB7 da Red Bull. Alonso, contudo, lembrou: "Diziam o mesmo de Silverstone e nós fomos os vencedores". Co­­men­­tou mais: "Depois do que vimos nas três últimas corridas, em que nós [Ferrari] e a McLaren estivemos muito rápidos, em pista de baixa velocidade, média e alta, mesmo com frio, não arriscaria nada".

Entre os que acreditam numa reação da Red Bull estão Mike Gascoyne, diretor-técnico da Lotus, Giorgio Ascanelli, da Toro Rosso, e Geoff Willis, da Hispania. "Não concordo com a ideia de que o potencial de desenvolvimento de Ferrari e McLaren seja maior do da Red Bull", afirmou Ascanelli. "Aposto que voltará a dominar as corridas, embora não como no começo do ano, porque os concorrentes entenderam algumas das soluções adotadas", explicou o engenheiro inglês da Hispania.

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