O goleiro atleticano Gallato entra em campo esta noite tendo deixado o último Atletiba aos 21 minutos do segundo tempo. E é bem provável que a última imagem que tem em mente daquele jogo seja do atacante Ariel, durante a divida entre os dois jogadores, que culminou no empate coxa-branca por 1 a 1, em 29 de setembro de 2008. Galatto e Ariel estarão de novo frente a frente, em um reencontro que pode definir o vencedor do clássico.

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No último encontro dos dois, no Alto da Glória, o Furacão saiu na frente com o cabeceio de Rafael Moura, aos 10 minutos do segundo tempo. Onze minutos depois, foi a vez de Marlos, pelo Coxa, roubar a bola no meio-de-campo e cruzar para Ariel, que, de carrinho, mandou a bola para rede e o goleiro para o chão, momentaneamente inconsciente.

Quando recobrou os sentidos, achava que o placar era de 2 a 0 para o Atlético. "Ele não conseguia ficar em pé e queria continuar jogando. Achou que a gente estava ganhando. Perguntou ‘foi gol nosso?’, eu disse que não. Vi que tinha de substituí-lo", conta o médico do clube Murilo Ribas, que prestou o primeiro atendimento ao jogador. Foi Vinicius quem defendeu a meta rubro-negra até o fim do jogo.

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O lance inesperado marcou ainda mais o Atletiba para Ariel. O argentino, que não esquece a emoção de ter marcado seu primeiro gol justo contra o maior rival, não gosta de lembrar do incidente.

"Na hora do lance, nem vi o que aconteceu. Fui para fazer o gol e saí para comemorar. Só depois que eu soube que ele se machucou", relembrou Ariel, destacando que o episódio foi bastante desagradável. "Foi legal porque fiz meu primeiro gol pelo Coritiba, mas me senti chateado pelo que houve. Não gostaria que tivesse acontecido", destacou o argentino.

Agora Galatto e Ariel voltam a se enfrentam com o desejo da vitória em comum, mas com realidades distintas. Enquanto o Atlético tenta manter 100% de aproveitamento, o Coxa quer confirmar a recuperação que iniciou com a vitória por 1 a 0 sobre o Iguaçu na quarta-feira.