É óbvio dizer que o Atletiba de domingo é importante para todos os jogadores que estarão em campo. Os atleticanos podem livrar o clube do rebaixamento. Os coxas sonham com a Libertadores. Mas para um atleta em especial o clássico terá contornos ainda mais emocionais.
O veterano Tcheco, 36 anos, depende basicamente do resultado da partida para decidir se para ou continua na ativa. Mais precisamente, uma vitória deve mudar os rumos da carreira do meia. Durante a temporada, o ídolo coxa-branca havia afirmado que uma classificação para o torneio continental estenderia o tempo dele nos gramados. Porém, com a proximidade do último jogo do ano, decidiu se fechar, silenciando sobre o futuro. Será o último jogo? "Quem sabe...", despistou.
Possibilidades que fazem o meia cravar o duelo com o Atlético como um dos mais importantes da vida. Fator extra que faz o veterano sentir o famoso "friozinho na barriga", mesmo tendo perdido a conta de quantas vezes enfrentou o rival. "É uma das maiores partidas da minha carreira, certamente. Não sei se pode ser o Atletiba de todos os tempos. Se não for, tem tudo para ser para mim", disse.
A torcida alviverde não esconde o desejo de contar com Tcheco no ano que vem entre idas e vindas, seria a quinta temporada no Alto da Glória. Faixas no Couto Pereira e uma enxurrada de mensagens via redes sociais na internet criaram uma espécie de corrente "Fica Tcheco". Carinho que contribui para qualquer decisão a ser tomada e anunciada somente após o desfecho do clássico, por volta das 19 horas de domingo.
"Tem uma mobilização da torcida no dia a dia e isso é legal. Mas tenho de pensar depois do campeonato, junto com a comissão [técnica] e com o Felipe [Ximenes, coordenador de futebol do clube]", resumiu. Um ponto a favor da permanência ao menos já foi resolvido. "Estava esperando primeiramente [o Coritiba] acertar com o treinador [Marcelo Oliveira], para aí, sim, ter essa sequência."
Há, ainda, outra dúvida no caminho do jogador: ele não sabe se será titular na Arena. Reforçando o tom de mistério, tanto ele quanto o técnico Marcelo Oliveira escondem como será a formação que pode ficar marcada por levar o Coxa novamente à Libertadores. "Não tem muito o que treinar. Temos de descansar o máximo mentalmente e também fisicamente. Isso é fundamental para um jogo tão importante", fechou o jogador, voltando a ficar em silêncio. Mais? Só depois do Atletiba. Até lá, Tcheco pensa na vida.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião