Reforços que chegaram para disputar a titularidade ainda no início da temporada, Fernando Canesin, do Athletico, Patrick Vieira, do Coritiba, e Gabriel Kazu, do Paraná, não conseguiram se firmar em suas respectivas equipes e acabaram "esquecidos".
Todos tiveram oportunidade de serem titulares em algum momento da temporada, mas acabaram preteridos por outras peças.
O meia-atacante Fernando Canesin, 28 anos, foi a primeira contratação do Furacão na temporada. Anunciado ainda em dezembro de 2019, ele chegou com peso de reforço internacional. O jogador estava no KV Oostende, da Bélgica, desde 2013.
Na bagagem ele trouxe os títulos do Campeonato Belga (2011/12 e 2012-13) e da Supercopa da Bélgica (2011/2012, 2012/13 e 2013/14). A expectativa era de que se firmasse no meio de campo atleticano.
No entanto, até aqui disputou apenas nove jogos : três pelo Estadual, um pela Supercopa, quatro pelo Brasileirão e um pela Libertadores.
No Coxa, quem chegou com a promessa de que tomaria conta da posição foi o lateral-direito Patrick Vieira, 29 anos.
Com cinco anos de experiência no futebol português, o jogador destacou em sua apresentação à imprensa, em fevereiro, como sua vivência nos campos da Europa poderia ser um diferencial para ajudar o Coritiba.
Ainda que tenha atingido a marca de 15 jogos e tenha até marcado um gol pelo Coxa no Estadual, nunca foi unanimidade.
O clube chegou a contratar outro atleta na função, Jonathan, e também promoveu Natanael, da base, para a vaga. Atualmente, Patrick está tratando uma lesão há quase dois meses. Cenário que dificulta ainda mais o seu retorno ao time no futuro próximo.
Já na Vila Capanema, quando Gabriel Kazu foi contratado pelo em janeiro, havia certa expectativa sobre o volante. Aos 21 anos, o atleta que nasceu no Japão, mas é filho de brasileiros, tem passagem pelas categorias de base do Flamengo e até chegou a defender a seleção brasileira sub-20.
No Tricolor foram oito jogos, todos no Paranaense, sendo sete como titular. O desempenho de Kazu, que foi testado como meia de armação, primeiro e segundo volante, não agradou ao técnico Allan Aal. O jovem foi perdendo espaço e sequer foi relacionado em jogos na Copa do Brasil e da Série B. Atualmente, defende a equipe sub-23 no Brasileiro de Aspirantes.
Reforços para o Brasileirão que ainda não emplacaram
Outros atletas de Athletico, Coritiba e Paraná também podem entrar para a lista dos pouco - ou nada - utilizados. Entretanto, a maioria veio já para a disputa do Brasileirão, tiveram poucos minutos em campo, mas não convenceram.
Casos do atacante Wandson, no Tricolor, do meia argentino Sarrafiore, no Coxa, além do zagueiro Edu, no Furacão.
Wandson, de 22 anos, chegou em julho no Ninho da Gralha e entrou em campo cinco vezes na Segundona, sempre nos momentos finais de jogo. Havia muita expectativa sobre o jogador após ter sido goleador no Ceará, mas até o momento não convenceu o técnico Allan Aal.
Já no caso de Sarrafiore, 23 anos, ele disputou somente duas partidas pelo Coxa, na Série A, sempre entrando na segunda etapa. Porém, como chegou em setembro, ainda deve passar por mais avaliações e, ter outras chances.
O cenário pode melhorar para o gringo após a saída do técnico Jorginho, para quem não havia como Sarrafiore atuar na equipe ao lado do também meia Giovanni Augusto.
Por fim, no Athletico, o zagueiro Edu, 19 anos, chegou em junho para reforçar a defesa, já que Robson Bambu tinha deixado a equipe para assinar com o Nice, da França.
O Furacão pagou 500 mil euros (em torno de R$ 3 milhões) para ter 70% dos direitos do jogador. Outros 15% permaneceram com o Cruzeiro, clube de origem do atleta.
Porém, até o momento, ele nunca foi relacionado no time principal e sequer está no elenco do Furacão no site oficial. Atualmente defende o time sub-20.
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