Parceria
Amaral Sports aposta no interior
Se Vavá está intermediando as negociações com jogadores do interior paulista, a conexão do Tricolor com o interior do Paraná é feita por meio de Marcos Amaral, da Amaral Sports. O empresário é o responsável por tentar trazer atletas que se destacaram no Estadual para disputar a Série B o Tricolor estreia fora de casa, no dia 21, contra o Ituiutaba.
O meia Wellington, ex-Arapongas, foi o primeiro a chegar ao clube por meio da empresa de Amaral. O lateral Lisa e o volante Cambará, do Operário, devem se apresentar após a disputa da final do interior do Paranaense. O mesmo ocorre com o meia Thiago Santos, do Cianorte, adversário do Fantasma de Ponta Grossa na decisão caipira.
"O Paraná precisa destas parcerias, não só com a Amaral [Sports], mas com quem puder colaborar, principalmente em um momento delicado como esse. É preciso unir forças", disse o empresário. Segundo ele, todas as contratações intermediadas por sua empresa devem ser fechadas até sexta-feira.
Os zagueiros Cris e Paulo Miranda, do Oeste; o meia Oliveira, ex-Ituano... Os nomes de alguns dos reforços do Paraná para a Série B do Brasileiro a diretoria ainda não apresentou nenhum deles oficialmente dão um indício da presença de um velho conhecido no Tricolor: Durval Lara Ribeiro, o Vavá, que gosta de garimpar jogadores exatamente no interior de São Paulo.
O ex-diretor e ex-vice-presidente de futebol paranista voltou ao clube para ser "consultor" na montagem do elenco para a disputa da Segundona. Como a diretoria centralizou a busca por novos atletas o técnico Ricardo Pinto não vai indicar jogadores , o papel de Vavá ganha destaque.
Após o vergonhoso rebaixamento no Paranaense, ele reaparecu nos bastidores. No mesmo dia em que Aquilino Romani anunciou seu afastamento da presidência, Aramis Tissot, novo responsável pelo cargo, viajou em busca de reforços. Ao seu lado estava Vavá.
Aproveitando a rede de contatos do consultor no interior paulista, a região se tornou o principal alvo na procura por reforços. A procedência dos atletas que vão chegando à Vila Capanema mostra isso. "Sou paranista e não posso deixar o Paraná na mão nesta hora", diz Vavá. "Eu vou ajudar do jeito que posso: conversando com o pessoal do interior de São Paulo e trazendo bons jogadores", emenda, descartando assumir um cargo oficial no departamento de futebol do Tricolor.
Vavá tem um histórico de altos e baixos no clube. Começou a atuar no futebol paranista em 2003 e participou da montagem de elencos que fizeram campanhas de destaque, principalmente em 2006, quando a equipe conquistou seu último Estadual e uma vaga na Libertadores do ano seguinte. Muito pressionado depois do rebaixamento no Brasileiro de 2007, e pelo início ruim na Segundona de 2008, ele deixou a vice-presidência de futebol na época.
Para este ano, apesar do início de temporada desanimador e das dificuldades financeiras, espera ver o Paraná competitivo na Série B. "Se outros montam bons times e conseguem subir, porque o Paraná não pode? Fiz a indicação dos dois zagueiros [Cris e Paulo Miranda] e do Oliveira [meia]. Existem mais três jogadores fechados e são todos de bom nível como já trouxemos antes", garantiu, lembrando de nomes como o meia Maicossuel e o atacante Borges.
Para Vavá, o Tricolor não pode abrir mão de parcerias como a realizada anteriormente com a empresa LA Sports que sofre rejeição por parte da torcida e ele garante não ter nada a ver com seu retorno ao clube. "Hoje o futebol está muito caro e todos podem auxiliar desde que sejam honestos. O Luiz Alberto [dono da LA] é meu amigo pessoal, falamos sobre jogadores, mas não há nada com o Paraná", disse.
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