O técnico Geninho durante a dura derrota para o Vitória, na Arena: time precisa ajustar a pontaria para não passar sufoco| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A derrota por 2 a 0 para o Vitória, ontem, na Arena, escancarou a falta de pontaria do Atlético. Tanto que a diretoria, em caráter emergencial, já deu andamento a um projeto de reformulação do ataque. As soluções podem ser Josiel (Flamengo) e Roni (Santos).

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Lima, apesar de ídolo da torcida, não teve o contrato renovado. Já deixou o clube. Jorge Preá será o próximo. Marcos Malucelli, presidente rubro-negro, avisou que irá devolvê-lo ao Palmeiras – o centroavante não balançou a rede em sete partidas. Na sequência, quem deve assinar a rescisão é Júlio César. Tudo indica que o jogador irá trocar de Atlético, envolvido na negociação que pode resultar na aquisição do volante Rafael Miranda, do Atlético-MG. O meia Netinho, primeira opção do Galo, está machucado, o que inviabilizou a transferência. "Por nós, não tem problema. Liberamos o Júlio César", explicou Malucelli.

Com a saída dos três, as opções de frente de Geninho se resumem a Rafael Moura e Wallyson, atuais titulares, e ao árabe Kamali. Ou, ainda, a possibilidade de improvisar os meias Marcinho e Wesley. "A prioridade é o ataque, todo mundo sabe", avisou o treinador. "Mas também é preciso ter consciência de que o Atlético não pode fazer grandes investimentos neste momento", emendou.

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Alternativas, porém, para driblar o desequilíbrio financeiro, já começaram a ser estudadas. E passam pela saída de atletas do atual elenco que não deram certo. Netinho, por exemplo, virou negociável após as fracas atuações na reta final do Estadual. É com a economia no salário pago aos "dispensados" que a diretoria pretende obter recursos para bancar os altos rendimentos de Josiel e Roni. "São dois nomes possíveis. Só que ainda existem detalhes para que as negociações sigam em frente. Por enquanto, estamos na fase de especulação", afirmou o mandatário atleticano.