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O governo da Itália se propôs lutar contra a violência no futebol e, para tanto, anunciou ontem medidas severas que entram em vigor imediatamente Mesmo assim, provocou mais polêmica e pode enfrentar rebelião de clubes. Há quem sugira até greve, para abrandar as decisões. De qualquer forma, diante das novas regras a Federação Italiana já anunciou que o futebol volta no fim de semana.

A ordem mais radical, anunciada por Marco Minniti, vice-ministro do Interior, foi a de impedir acesso de público a estádios fora dos padrões a partir de agora considerados ideais para a segurança. Entre outras coisas, o governo exige catracas, circuito interno de tevê e ingressos nominais.

Mas as restrições não ficam por aí. A partir de agora há proibição de vendas de pacotes de ingressos para torcedores acompanharem seus times fora da sede e os clubes ficam impedidos de ter relacionamento econômico com as organizadas. Torcedores que levarem aos estádios faixas com inscrições fascistas ou se envolverem em brigas serão presos. De quebra, não poderão freqüentar os campos.

Hoje, haverá encontro suplementar e, se as decisões forem mantidas, no fim de semana haverá jogos com portões abertos apenas em Gênova, Cagliari, Palermo, Roma e Turim. Nos demais estádios, joga-se sem público.

Assim, Ronaldo estreará no Milan em um estádio vazio e corre o risco de chegar ao fim do Italiano sem ser visto pelos torcedores no Estádio San Siro, um dos que não cumprem as novas regras.

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