Herói da vitória do Palmeiras por 4 a 3 sobre o Santos, no domingo, na Vila Belmiro, o atacante Robert agora terá que encarar o desafio de ser mais regular. No clássico, ele marcou três dos quatro gols da vitória do time do Palestra Itália.
Robert sabe perfeitamente que não basta fazer três num jogo e guardar para o próximo clássico. Terá de fazer em todas as partidas daqui até o final da fase de classificação. "Se não, vão esquecer deste clássico rapidinho", disse o centroavante.
Segundos após o apito final da vitória por 4 a 3 sobre o Santos, quando todos os repórteres presentes na Vila Belmiro esperavam para entrevistar o artilheiro do clássico, ele passou batido pelos microfones e foi se esconder no vestiário. Nem participou da saudação coletiva do elenco para os torcedores. "Agora vocês vão lá entrevistar quem ia golear a gente", afirmou.
O aborrecimento foi pelas críticas recebidas nas últimas semanas. A ele mesmo, vaiado após a vitória sobre o Sertãozinho, há uma semana. Mas também para a equipe. "Não se pode dizer que o Palmeiras é igual ao Naviraiense. Quem fala um negócio desses é porque não entende nada de futebol.
Como aquela frase batida de que centroavante vive de gols é verdadeira, Robert agora tem munição contra seus inimigos. Com nove gols arcados, ele é um dos vice-artilheiros do Campeonato Paulista. Isso apesar de conviver desde o final do ano passado com as sucessivas tentativas da diretoria de contratar atletas que ocupariam a sua posição. Felizmente, para ele, sem sucesso.
Foram lances para todos os gostos. O primeiro de cabeça, o segundo em momento oportuno, se antecipando ao zagueiro. O último gol, um rojão de fora da área, no ângulo. "Eu já passei por várias equipes, já joguei nove anos na Europa. Se estou hoje no Palmeiras é porque quero e gosto do clube".
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas