Gol. Algo que sempre fez parte da vida do atacante Renaldo, mas que tem sido raridade com a camisa do Coritiba. Em seis jogos, o camisa 9 marcou apenas duas vezes. Para piorar, perdeu um pênalti na desastrosa derrota para o São Paulo, domingo passado (4 a 1 em casa), e começou a motivar desconfiança na torcida.

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Ídolo no Paraná, onde foi o vice-artilheiro do Brasileiro 2003, com 30 gols, o centroavante também tem no currículo passagem pelo Atlético no início da década de 90. Motivos mais do que suficientes para os alviverdes exigirem um melhor desempenho do jogador a partir do jogo contra o Fluminense, amanhã, às 18h10, no Couto Pereira.

Contratado para resolver a falta de pontaria (e qualidade) dos avantes no Alto da Glória, o "Puro Sangue" ainda não disse a que veio. Por enquanto está mais para "Pangaré", apelido dado pelo presidente Giovani Gionédis aos atacantes menos famosos do seu elenco.

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"Estou em um bom momento, apesar de ter perdido o pênalti contra o São Paulo. Fiquei três dias sem dormir, não gosto de falhar, quero fazer meu trabalho bem feito. Continuo trabalhando, procurando melhorar, e contra o Fluminense tenho mais uma oportunidade de fazer os gols", avisou ele, que desta vez não prometeu balançar as redes, como fez na rodada passada.

Apoio é o que não tem faltado para o artilheiro encerrar o jejum. O último gol dele foi contra o Internacional, em 21 de agosto (derrota coxa-branca por 3 a 2). Mesmo assim, o técnico Cuca segue acreditando que Renaldo voltará a ser sinônimo de bola na rede.

"É um jogador que daqui a pouco encaixa uma, duas, três bolas e volta a ser o Renaldo que foi a vida inteira. Ele sabe que não está vivendo um grande momento, mas isso se reverte só dentro do campo", lembrou o treinador, que anunciou a manutenção do centroavante como cobrador oficial de pênaltis. "Ele é o melhor batedor do elenco e vai continuar batendo."

Mesmo quem chegou agora, como o atacante Maia – para provavelmente formar dupla de ataque com Renaldo no futuro – dá o incentivo ao titular. "O Renaldo não tem que provar nada para ninguém pelo que já fez no futebol", disse.